Treinador com culpas na falha colectiva
Sete jornalistas do DIÁRIO dão notas aos desempenhos da selecção nacional no jogo frente à Alemanha
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Conheça os mais e menos de Portugal
Neste Euro, após os jogos de Portugal sete jornalistas do DIÁRIO dão nota 'Mais' e 'Menos' ao desempenho da selecção nacional.
No jogo de má memória frente à Alemanha, eis as avaliações feitas por Cátia Teles, Ricardo Duarte Freitas, Jorge Freitas Sousa, Pedro Freitas Oliveira, Nélio Gomes, Paulo Vieira Lopes e Rúben Santos.
Cátia Teles
MAIS
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Ar da nossa graça
O golo de Ronaldo, aos 15 minutos, fruto de uma jogada colectiva notável, com um passe sublime de Bernardo Silva, recepção e assistência de Diogo Jota, para finalização mortífera de CR7. Infelizmente, muito pouco para mostrar por parte dos campeões da Europa. Ainda assim, nota para a reacção dos jogadores lusos, que a perder por 4-1, perante a Alemanha (e não é uma equipa qualquer!), ainda terminaram o jogo a pressionar e fizeram a baliza de Neuer tremer, através de Renato Sanches (já merece a titularidade, não?).
MENOS
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Defesa permeável
Os caminhos para a baliza de Rui Patrício não foram bem defendidos, especialmente pelo lado direito. Foi uma defesa muito permeável a que se apresentou, esta tarde, em Munique, sobretudo no lado direito. Teve momentos que mais parecia uma espécie de ‘auxiliar’ da Alemanha, face aos espaços dados ao adversário e até uma ajuda, ainda que involuntária, a marcar os golos que ditaram a derrota lusa.
Ricardo Duarte Freitas
MAIS
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Jota, Renato e Ronaldo
Cristiano Ronaldo quebrou o enguiço e conseguiu marcar pela primeira vez à Alemanha, após passe de Jota que, mais uma vez, foi um quebra-cabeças para a defesa adversária. Mas o golo inaugural e contra a corrente do jogo não afectou a Mannschaft. Portugal só foi capaz de equilibrar o tabuleiro do meio-campo com a entrada de Renato Sanches que volta a reclamar a titularidade a Fernando Santos.
MENOS
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Danilo, William e Semedo
A Alemanha identificou bem as fragilidades da selecção portuguesa e, para mal dos nossos pecados, Fernando Santos não surpreendeu no onze titular para este jogo. William Carvalho, Danilo Pereira e Nelson Semedo, em inúmeros momentos do jogo, foram ultrapassados pela pressão, velocidade e posicionamento dos alemães. Se foi assim em Munique, imagine-se com os franceses…
Jorge Freitas Sousa
MAIS
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Renato Sanches e o 5-4
Numa equipa que esteve francamente mal é difícil escolher alguma coisa positiva, mas o jogador do Lille, que entrou ao intervalo acabou por ser o mais inconformado. Já tinha sido assim frente à Hungria. Outro dado positivo é o saldo de 5-4 em golos que pode ser útil num desempate para o apuramento.
MENOS
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Fernando Santos
Preparou mal o jogo e prova disso é ter sofrido quatro golos e três serem quase fotocópias, apenas com a diferença de o terceiro ter sido mesmo marcado por um jogador da Alemanha. A equipa entrou com medo do adversário e quando assim é a responsabilidade tem de ser atribuída ao comandante.
Nélio Gomes
MAIS
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Patrício, Pepe e Renato
Nomear algo
de positivo na exibição de Portugal é quase tão difícil como igualar a
teimosia de Fernando Santos. Confesso que estive tentado em escolher Gosens,
apenas porque teve o condão de expor as lacunas tremendas, em termos tácticos,
que a nossa selecção apresenta... esperando que esse 'contributo' do alemão
sirva de lição para o engenheiro.
Mas não. Por uma questão de justiça vou escolher aqueles que sobressaíram da
mediocridade exibicional generalizada: Rui Patrício, que evitou que a derrota
fosse mais dilatada, Pepe e Renato Sanches, um veterano e um jovem com mais
vontade e discernimento que os outros todos juntos.
MENOS
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Casmurrice do engenheiro
Manter Danilo e William lado a lado no meio-campo, depois do fiasco que se viu frente à Hungria, é o cúmulo da casmurrice. Pior ainda, quando se atropelam em funções e - pasme-se senhor engenheiro - nenhum deles é capaz de 'encostar' aos centrais e fazer com que os laterais não sejam obrigados a fechar no centro, deixando via rápida para que o adversário possa desequilibrar pelas alas. Mais: deixar Renato Sanches no banco, perante a falta de forma dos médios titulares e depois do exemplo do primeiro jogo, devia ser tipificado como crime lesa pátria.
Paulo Vieira Lopes
MAIS
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A festa nas bancadas
Este Campeonato da Europa fica marcado pelo facto de haver festa, emoção e espectáculo nas bancadas. Queria que o ‘Mais’, deste jogo, fosse algo relacionado com a selecção portuguesa, mas, com a derrota por 2-4, fica difícil. Que seja ‘Mais’, muito ‘Mais’… com a França..
MENOS
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Cada jogo… não é um jogo
Equipa que ganha não se mexe! Ehhhh!… Não é bem assim. E por não ser bem assim que Portugal perdeu, foi humilhado, e foi goleado. O onze que resultou no 3-0 à Hungria, não podia ser o mesmo diante de uma ‘fria’ e eficaz Alemanha e o resultado foi… 2-4. Que sirva de lição para o jogo com a França.
Pedro Freitas Oliveira
MAIS
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Alguns momentos
Portugal apresentou bons momentos de futebol, mesmo perante um resultado negativo. O momento após o 1-0 mostrou uma equipa personalizada, consistente e capaz de fazer frente a qualquer adversário. Afinal, estamos a falar do Campeão da Europa em título. É Cristiano Ronaldo? Mais um golo e a importância do costume. Está lá quando é preciso e continua no topo do goleadores do Euro2020. Destaque também para Diogo Jota, com sentido de baliza e sem medo do um contra um, mesmo perante adversários desta exigência. Agora venha daí a França!
MENOS
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Desconcentração
Dois momentos de desconcentração, ainda antes do intervalo, ajudam a explicar o desaire português diante da Alemanha. O início da segunda parte não mudou o rumo dos acontecimentos, com a Alemanha a trabalhar bem sobre os aspectos no qual Portugal apresentou maiores debilidades. A sorte - para quem acredita que ela existe no futebol - também não esteve do lado luso. Prova disso aquele remate de Renato Sanches ao poste, momento que podia ter colocado Portugal, nomeadamente, na discussão pelo resultado.
Rúben Santos
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Ronaldo outra vez
É pena ter de cumprir com aquilo que Fernando Santos define. CR7 teve de jogar num sistema montado para o contra-ataque e, mesmo marcando um golo, merecia mais. À parte das individualidades e dos recordes, é um verdadeiro líder e não gosta de perder. Esse dado é importante para uma selecção que joga para o empate.
MENOS
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Volta Cancelo, estás recuperado
As jogadas que nos mataram nascem do lado esquerdo, mas morrem em falhas defensivas do lado direito. Serão os fantasmas alemães que ainda atormentam o lateral do Wolverhampton?