Rastreio no Aeroporto poderá ser diferenciado em função da origem do voo
Manter o teste PCR aos desembarcados poderá ser apenas para viajantes de destinos com a situação epidemiológica descontrolada
O secretário regional da Saúde não exclui a possibilidade do rastreio feito aos desembarcados nos aeroportos da Região possa vir a ser diferenciado entre o teste PCR e o teste rápido de antigénio – conforme previsto vigorar a partir do dia 1 de Julho – consoante a origem do passageiro.
Com a situação epidemiológica na região de Lisboa a ficar descontrolada, Pedro Ramos foi questionado sobre a possibilidade do Governo Regional continuar a manter a exigência do teste PCR aos viajantes desembarcados, mas apenas para passageiros de voos provenientes de zonas de risco, nomeadamente de Lisboa, que é tão só a principal origem das ligações aéreas para a Região. Pedro Ramos não se comprometeu, mas também não excluiu essa possibilidade.
“Não sei se a decisão vai ser alterar para todos, se vai ser alterar apenas para alguns países cuja proveniência seja em países com situação epidemiológica descontrolada”, disse.
Para já prefere apenas falar em acompanhamento da evolução sanitária nos locais de origem, até porque, ultimamente a maioria dos (poucos) casos positivos identificados na Região têm sido casos importados.
Motivo para reafirmar que “a evolução positiva na Região depende do comportamento de todos nós, da nossa população”. Defende por isso a necessidade de “testar massivamente”, para desta forma “continuar a monitorizar com muito rigor, com muita responsabilidade e permitir maior mobilidade e uma vivência próximo do normal, mas tendo o controlo da situação epidemiológica”.
De acordo com Pedro Ramos, “a Madeira é das regiões que testa mais na União Europeia” tendo em conta os “mais de 200 mil testes por 100 mil habitantes”.