Na política o que parece é
Portugal, por um lugar, quase se situava no pódio da percepção dos portugueses, em como há corrupção no governo. Em política o que parece é. A Imprensa tem referido com assustadora assiduidade, que ao nível autárquico, o PSD e PS são os campeões (!). As notícias revelam os nomes dos (mais que) alegados criminosos. Muitos são constituídos arguidos, julgados e condenados. Os seus advogados tratam de recorrer até à prescrição final. Este injusto panorama tem acontecido vezes demais...
Só uma ínfima parte destes inqualificáveis, que se servem ao invés de servirem e foi para isso que foram eleitos, é que vão para a prisão.
O frouxo líder da oposição grita que o PS é imobilista na reforma da Justiça.
O que é que o PSD fez, neste sentido, enquanto governou entre 2011 e 2015?
Poucochinho mais que nada! Sendo gente destes partidos que têm sido, recorrentemente, alvo da Justiça, qual o interesse em legislar de forma exemplar contra estes corruptos que nos roubam o pão? Iriam pôr em causa as suas clientelas políticas?
O Parlamento é uma central de negócios, não se sabendo se alguns deputados estão lá a defender quem os elegeu ou quem os remunera principescamente no sector privado...
Vem aí toneladas de dinheiro e os portugueses estão, justamente, apreensivos com o seu destino.
O PS e o PSD não trabalham para que Portugal seja considerado menos corrupto porque não querem. Ponto final.
Sem corrupção teríamos um nível de vida equiparado ao dos países nórdicos...
Vítor Colaço Santos