Madeira

Banco Alimentar recebeu 40 toneladas de alimentos enviados do continente

O ano passado esta ‘emergência alimentar’ foi quase de 60 toneladas, transportadas graciosamente pelo Grupo Sousa

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O Banco Alimentar na Madeira recebeu, recentemente, cerca de 40 toneladas de produtos alimentícios enviados do continente no âmbito da rede de emergência alimentar.

O ano passado, por ocasião do confinamento devido à pandemia da Covid-19, esta ajuda complementar à Região proveniente de Portugal continental foi de cerca de 60 toneladas, revelou hoje, Fátima Aveiro, durante a visita do vice presidente do Governo Regional, Pedro Calado, ao armazém do Banco Alimentar, na freguesia de Santo António, Funchal.

Fátima Aveiro aproveitou a visita ‘guiada’ para enaltecer o grande apoio dado pelo Grupo Sousa no transporte desta mercadoria entre o continente e a Madeira. Nas contas da dirigente, as cerca de 60 toneladas o ano passado enviadas por ‘Lisboa’ e transportadas até ao armazém do Banco Alimentar, significou 31 mil euros de custos de transporte ‘oferecido’ pelo “excelente parceiro”, referindo-se ao grupo empresarial madeirense, que entre outras áreas, actua como operador marítimo-portuário e de logística.

Depois, já em declarações à imprensa, Fátima Aveiro admitiu que as angariações realizadas na Região são insuficientes para dar resposta às solicitações, mesmo agora, onde a pressão já é menor comparativamente ao que se verificava há um ano.

“Nunca vai ser suficiente. Haverá sempre necessidades”, afirma. “Vamos ter sempre pessoas que vão precisar de ajuda”, diz.

Porque todos os apoios contam, Fátima Aveiro reconheceu perante Pedro Calado que “sozinhos não fazemos nada”.

De resto, enaltece a solidariedade da população nestes quase nove anos de Banco Alimentar na Região.

“Os madeirenses sempre foram muito solidários”, garante. E não apenas na questão alimentar.

Regista “a resposta muito positiva aos apelos que o Banco Alimentar tem feito" que ajudam a ajudar quem mais precisa, mas também lembra que “precisamos desse apoio para continuar a dar resposta a quem ficou em situação mais vulnerável”.

De resto, concorda com Pedro Calado quanto à importância fulcral de melhor controlar a distribuição dos apoios sociais, ao manifestar “necessidade de nós pensarmos de forma conjunta com várias instituições e até mesmo com o Governo, como é que nós podemos fazer para que esta ajuda seja mais orientada, mais coordenada”.

Nesta visita do Governo Regional, ao contrário do previsto, a secretária regional da Inclusão Social e Cidadania, Augusta Aguiar, não esteve presente.