O olhar estranho e amedrontado de muitas pessoas que se dirigem até ao centro do Funchal, não é apenas uma consequência da pandemia e dos seus males. Também nas deslocações necessárias até à baixa da Cidade, o perigo na circulação pedonal também existe. Como se isso não bastasse, a CMF decidiu a título experimental inverter o sentido de circulação automóvel, em algumas artérias vitais para o escape e, ou o destino a outro qualquer lugar nas proximidades. Só que, em alguns casos, esta decisão piorou e dificultou ainda mais na direção a seguir até o destino pretendido. E aqui quero enumerar algumas ruas onde a situação é, na minha modesta opinião, ainda mais crítica e problemática, a saber: R. do Carmo, R. das Hortas, R. do Bom Jesus, R. do Ribeirinho e parte baixa da R. Dr. Fernão de Ornelas. Permito-me sugerir a quem de direito, que seja feita uma reavaliação e um estudo consciente e conclusivo a estas artérias, de modo a contribuir e facilitar a vida das pessoas e o seu mais fácil escape à Cidade em convergência com as reais necessidades e a segurança pretendida. Na qualidade de cidadão comum, sou apenas mais um que não entende – por exemplo – a ausência de semáforos no cruzamento da R. das Hortas com a R. do Bom Jesus (…)

Vicente Sousa