“Um povo que esquece a sua História é um povo que não tem futuro”
O Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira destacou, hoje, na cerimónia de inauguração do monumento em Homenagem dos Combatentes da Calheta na Guerra do Ultramar, que decorreu no jardim dos Paços do Concelho da Calheta, o quão imperioso é reconhecer o espírito de missão e patriotismo daqueles que deram o corpo às balas pela sua nação.
“Não se trata de uma questão ideológica ou política. Trata-se de prestar um justíssimo reconhecimento aos que foram obrigatoriamente recrutados para defender a Pátria nos territórios ultramarinos.”, afirmou José Manuel Rodrigues.
O presidente do parlamento afirmou que "um povo que esquece a sua História é um povo que não tem futuro. Um povo que não tem memória é um povo que pode voltar a incorrer em erros graves".
O monumento erguido em homenagem aos Combatentes calhetenses no Ultramar é da autoria da artista plástica Patrícia Sumares, também ela natural do concelho.
O presidente da Câmara Municipal da Calheta, Carlos Teles elogiou a obra artística da escultora.
"Realçarmos a importância de não esquecermos a nossa história, aliada ao reconhecimento que devemos todos nós àqueles que de uma forma ou de outra honraram a nossa terra. No caso concreto os nossos combatentes, com elevado sentido patriótico, em condições adversas enfrentando dificuldades, deixando para trás os seus familiares, aqueles que mais amavam. Lutaram pela nossa pátria", afirmou Carlos Teles.