Espanha regista 4.197 novos casos e 19 mortes nas últimas 24 horas
A Espanha registou 4.197 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 3.753.228 o total de infetados até agora, segundo o Ministério da Saúde espanhol.
Os serviços sanitários também notificaram mais 19 mortes atribuídas à pandemia desde quarta-feira, havendo agora um total de 80.634 óbitos.
A incidência acumulada (contágios) continua a sua trajetória descendente, passando de 99 (quarta-feira) para 97 casos diagnosticados por cada 100.000 habitantes.
As comunidades autónomas com os níveis mais elevados são as de Andaluzia (177), La Rioja (155), País Basco (127), Navarra (108), Catalunha (99), Aragão (95) e Madrid (92).
Nas últimas 24 horas, deram entrada nos hospitais de todo o país 313 pessoas com a doença (337 na quarta-feira), das quais 80 na Andaluzia, 58 em Madrid e 53 na Catalunha.
Por outro lado, desceu para 2.959 o número de hospitalizados com covid-19 (3.089), o que corresponde a 2,4% das camas, dos quais 835 pacientes estão em unidades de cuidados intensivos (853), 8,9% das camas desses serviços.
Os serviços do Ministério da Saúde também anunciaram hoje que 13,6 milhões de pessoas já estão completamente vacinadas contra a covid-19 (28,7% da população total), e 22,4 milhões têm pelo menos uma das doses (47,1%), em cerca de 47,3 milhões de habitantes que tem o país.
A ministra da Educação, Isabel Celaá, indicou hoje que pretende que os estudantes com mais de 12 anos sejam vacinados em setembro, mas "pode ser que, por uma questão de logística, os estudantes sejam vacinados na primeira semana de setembro, a primeira semana do curso, a fim de os ter a todos juntos".
Numa entrevista à televisão pública espanhola, Celaá sublinhou também que não está ainda decidido se os alunos serão vacinados nas escolas, um assunto que "corresponde a dizer o Ministério da Saúde", nem como será a utilização de máscaras nas escolas.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.835.238 mortos no mundo, resultantes de mais de 176,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.