Madeira

CMF aprova Plano Estratégico Municipal para a Cultura

Esta foi uma das deliberações da reunião semanal de câmara que teve lugar, esta quinta-feira

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Conforme antecipou o DIÁRIO na edição desta quinta-feira, a Câmara Municipal do Funchal (CMF) aprovou hoje na reunião semanal de câmara um "documento histórico" para a cidade do Funchal, trata-se de um Plano Estratégico Municipal para a Cultura, a fase de auscultação do projecto envolveu mais de 700 pessoas de "todas as partes interessadas na área da cultura". 

O anúncio foi feito pelo próprio presidente da CMF, Miguel Silva Gouveia, após a reunião semanal, que decorreu esta quinta-feira, 17 de Junho. 

É um documento que na sua fase de auscultação envolveu mais de 700 pessoas, um dos mais participados em Portugal, identificando as necessidades de todas as diferentes manifestações artística, da música ao teatro, das artes performativas às artes plásticas, procurando incluir todas essas necessidades, numa programação planificada num horizonte temporal de 10 anos. Miguel Silva Gouveia, presidente da Câmara Municipal do Funchal.

O autarca destacou que este projecto vem promover "alguma segurança" aos projectos artísticos apresentados pelos agentes culturais, na medida em que "trabalhar anualmente, orçamento a orçamento, acaba por inviabilizar projectos".

O documento aprovado em reunião de câmara com os votos a favor da Coligação Confiança e abstenção do PSD e CDS, segue agora para aprovação final em Assembleia Municipal.

100 mil euros disponíveis para apoios em diferentes áreas

O executivo aprovou ainda por unanimidade mais 100 mil euros, que permitirá apoiar 39 entidades com actuação nas diferentes áreas: cultural, social, educacional e protecção civil. 

Esta representa a segunda fase dos apoios ao associativismo, já que o "orçamento chumbado" obrigou à criação de duas fases, conforme "existisse disponibilidade orçamental", explica o edil funchalense. A primeira fase aconteceu no início do ano e permitiu apoiar mais de 200 entidades, no valor que ascendeu os 800 mil euros.

 Miguel Silva Gouveia adianta que estes apoios visam "voltar a dar ao Funchal uma nova dinâmica pôs pandemia".