Esta Iniciativa
O Senhor Almirante Silva Ribeiro, ouvido na Comissão de Defesa Nacional defendeu que <valorizando a cultura e identidade própria dos ramos> esta iniciativa «atenuará as rivalidades corporativas, permitindo criar um espírito de corpo conjunto e uma identidade comum das Forças Armadas». Acabo de ler o supra citado no “Diário de Notícias” que mão amiga acaba de me enviar. Fiquei algo espantado e apetece-me dizer:
- Senhor Almirante, olhe que não, olhe que não Senhor Almirante.
Esta iniciativa, não criou nenhum propósito dos anunciados, criou isso sim uma união entre os Chefes do Estado Maior dos Ramos contra um “inimigo comum” quando V. Exa. pretende ser o único interlocutor privilegiado com o Senhor Ministro da Defesa Nacional. Foi o dois em um, digo eu.
Aquilo que o Senhor Almirante defendeu na passada quarta-feira na CDN é só uma questão de Liderança da qual se afastou para se dedicar á Estratégia. O comando dum navio de guerra ter-lhe-ia dado essa oportunidade.
Mas, nunca é tarde e aconselho-o a estudar a Teoria de Liderança Situacional, desenvolvida em 1969 por Paul Hersey e Ken Blanchar,que logo no início afirma que um Comandante deve estar ao serviço dos seus subordinados e não o contrário.
Também pode ler o Livro clássico da Liderança intitulado
Nineteen Stars (número de estrelas usadas por quatro generais americanos, heróis da Segunda Guerra Mundial, oriundos da Academia de West Point) que o ajudará ser o líder que as nossas Forças Armadas bastante precisam, no entanto receio que seja já demasiado tarde.
António Martins Rodrigues