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Oito detidos na Venezuela por desvio remoto de verbas do Ministério de Finanças

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As autoridades venezuelanas detiveram oito pessoas, entre elas três funcionários do Ministério de Economia e Finanças (MEF) e do Fundo de Desenvolvimento Nacional (Fonden) por desviarem remotamente "altas quantias de dinheiro" daqueles organismos.

O anúncio foi feito pelo procurador-geral Tarek William Saab, em uma conferência de imprensa em Caracas, durante a qual precisou que os acusados instalaram, de maneira ilegal, um programa informático no MEF que lhes dava acesso às contas de utilizadores e palavras-chave bancárias.

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"Instalaram em um computador do Ministério um programa chamado AnyDesk, através do qual tinham acesso remoto desde qualquer lugar, para manipular os sistemas próprios do MEF", explicou o procurador.

Tarek William Saab explicou que um dos detidos, Anthony Carreño, trabalhava no MEF e é acusado de ser responsável pela instalação do 'software'.

O procurador-geral acrescentou que as autoridades tentam descobrir o paradeiro de outro funcionário do MEF, Jonathan José Flores, atualmente radicado na Espanha, acusado de recolher informação e fazer transferências bancárias desde o MEF e o Fonden para contas individuais e empresariais.

Os acusados usavam alegadamente o dinheiro para comprar dólares norte-americanos e faziam transferências para diferentes contas para aparentar legalidade.

Os detidos, Keberlin Zerpa, Edinson Pérez, Winxer Suárez, Reinaldo Sivira, Abrahan Sánchez, Anthony Carreño, Milexi Torres e Karen Rondón, são acusados dos delitos de "legitimação de capitais, acesso indevido, fraude e associação" para cometer delito.

Anthony Carreño, Milexi Torres e Karen Rondón são ainda acusados de "peculato doloso e uso indevido de informação".


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