Número de casos continua a aumentar no Reino Unido
O Reino Unido registou três mortes e 7.742 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com o Governo, que hoje deverá confirmar o adiamento da última etapa do desconfinamento devido ao aumento de infeções.
No domingo tinham sido notificadas oito mortes e 7.490 casos, mas os valores do fim de semana são recorrentemente mais baixos devido ao atraso no processamento dos dados.
Nos últimos sete dias, entre 08 e 14 de junho, a média diária foi de nove mortes e 7.439 casos, o que corresponde a uma subida de 11,9% no número de mortes e de 45,5% no número de infeções relativamente aos sete dias anteriores.
O agravamento da situação é atribuído à variante Delta, considerada 60% mais transmissível do que a variante Alpha, a qual ultrapassou para se tornar dominante no Reino Unido.
O Governo britânico tinha previsto levantar todas as restrições em Inglaterra, deixando de impor limites aos grupos de pessoas em espaços fechados, permitindo o regresso em pleno de atividades como o teatro e concertos, mas a imprensa britânica antecipa um adiamento de duas a quatro semanas.
Apesar de as vacinas mostrarem alguma eficácia em evitar sintomas graves da doença, o número de hospitalizações tem estado a crescer, sobretudo de adultos que ainda não foram imunizados.
Desde dezembro foram inoculadas 41.698.429 pessoas com uma primeira dose de uma vacina contra a covid-19, o que corresponde a 79,2% da população adulta.
Um total de 29.973.779 pessoas, ou 56,9% da população adulta, já receberam também a segunda dose.
Desde o início da pandemia, foram notificados 127.907 óbitos de covid-19 num total de 4.573.419 infeções confirmadas no Reino Unido.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.805.928 mortos no mundo, resultantes de mais de 175,8 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 17.047 pessoas dos 858.072 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.