Nuno Batista assegura que a TAP está "predisposta" a entrar na linha do Porto Santo
Conforme noticiou o DIÁRIO, uma comitiva madeirense, integrada por Nuno Batista, candidato da Coligação Acredita Porto Santo (PSD/CDS), deslocou-se a Lisboa, onde tomou parte em diversas reuniões de trabalho, tendo em vista a agilização do procedimento de concurso público internacional para a concessão da exploração da linha aérea Porto Santo/Madeira/Porto Santo, que termina em Abril de 2022, e simultaneamente procurar cativar a TAP, de capitais maioritariamente públicos detidos pelo Estado Central, a concorrer à exploração daquela rota, acrescentando valor à mesma ao incluir no circuito regional a ligação directa entre o Porto Santo e Lisboa, neste momento inexistente no período de Inverno IATA.
Da reunião mantida com o Conselho de Administração da TAP, em que também participou o madeirense Bernardo Trindade, Nuno Batista garante, citado em comunicado, que ficou vincada “a predisposição, a vontade e o empenho da TAP para colaborar com esta solução de acrescentar à linha regional a ligação directa do Porto Santo a Lisboa, pelo menos três vezes por semana, pois existe disponibilidade para tal quer na frota de aviões, quer ao nível dos recursos humanos”, frisou Nuno Batista.
"Falta apenas que o Governo da República defina o mais rapidamente possível quais as suas intenções relativamente ao caderno de encargos para que a companhia aérea de bandeira nacional se prepare para concorrer, o que será na nossa óptica uma excelente notícia para o Porto Santo” Nuno Batista, candidato da Coligação Acredita Porto Santo (PSD/CDS)
A questão da mobilidade aérea entre Porto Santo, Madeira e Portugal Continental será em breve tema de debate na Assembleia da República, pelo menos foi "esse o compromisso assumido pelo líder da bancada do Grupo Parlamentar do PSD na Assembleia da República, Adão Silva", que adoptou os projectos de resolução emanados da Assembleia Legislativa Regional e comprometeu-se a enviar uma comitiva de três deputados daquela bancada de visita ao Porto Santo para melhor aferir dos constrangimentos provocados pela ausência de ligação aérea directa a Lisboa no período de Inverno IATA e perceber, num trabalho conjunto com o Governo Regional, que aspectos podem ser melhorados e trabalhados em relação ao caderno de encargos da rota inter-ilhas.
Quanto à audiência com a direcção da Associação Portuguesa de Agentes de Viagens e Turismo (APAVT), Nuno Batista esclarece:
“As nossas propostas foram acolhidas com entusiasmo pela APAVT, que manifestou abertura para que os operadores turísticos, seus associados, que há anos trabalham a oferta turística Porto Santo encontrem alternativas de Inverno, tais como a promoção de eventos de cariz cultural ou iniciativas destinadas ao mercado do turismo de congressos e nesse sentido (...) o Dr. Pedro Costa Ferreira, presidente daquela associação, disponibilizou-se para que a própria APAVT sirva de charneira a este nicho de mercado, realizando o seu congresso, que anualmente mobiliza cerca de seiscentos congressistas, na ilha dourada. A aposta neste nicho de mercado permitirá rentabilizar a rota e as taxas de ocupação das aeronaves, divulgar o destino Porto Santo e em última análise esbater a tão famigerada sazonalidade” Nuno Batista, candidato da Coligação Acredita Porto Santo (PSD/CDS)
A iniciativa em Lisboa contou ainda com duas reuniões extraordinárias: uma com o administrador da SevenAir, Carlos Amaro e outra com a administradora do Aeroporto de Cascais, Maria do Céu Garcia.
No caso da SevenAir, companhia que já deteve a operação da linha aérea regional, a opinião é comum aos restantes interlocutores: “A de que o atraso registado no lançamento do caderno de encargos para o concurso público internacional de concessão da exploração da linha aérea Porto Santo/Funchal/Porto Santo por parte do Governo da República, faz com que as companhias aéreas não se consigam preparar atempadamente para dar resposta às especificidades da linha, o que resulta em grande prejuízo quer para os operadores, quer para os passageiros e em última análise para o Porto Santo”, conclui Nuno Batsista.
Quanto ao Aeroporto de Cascais, de gestão municipal, pode ser encarado "futuramente" como um "plano B "para ligar a ilha dourada a Portugal continental, pois foi "grande a abertura manifestada pela administração daquela infra-estrutura", para através da montagem de uma operação que permita a saída e recepção de voos de pequena dimensão (aviões ATR) com taxas aeroportuárias mais baixas, contribuir para levar mais pessoas ao Porto Santo.