País

Hoje é notícia em Portugal e no Mundo

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A época balnear abre hoje oficialmente na grande maioria das praias portuguesas, sujeitas pelos segundo ano consecutivo a regras para prevenção, contenção e mitigação da transmissão da infeção por covid-19.

Segundo uma portaria publicada em Diário da República em 14 de maio, a época balnear pôde começar em 15 de maio e os municípios podem estendê-la até 15 de outubro. Mas a maioria dos concelhos optou por iniciá-la hoje, 12 de junho.

Entre as regras estabelecidas (e cujo incumprimento está sujeito a coimas), está o uso de máscara nos acessos à praia e na utilização dos apoios, restaurantes ou instalações sanitárias.

Outra das regras é o distanciamento social entre pessoas e grupos, com os toldos e os colmos com três metros entre si, enquanto para as barracas a distância é de um metro e meio, não sendo permitido mais de cinco utentes por toldo, colmo ou barraca.

Fora da área concessionada, os utentes devem estender as toalhas a, pelo menos, um metro e meio de distância, desde que não sejam do mesmo grupo, e os chapéus-de-sol têm de estar afastados no mínimo três metros entre si.

Como regra geral, o diploma estabelece para os utentes e concessionários as regras da etiqueta respiratória, distanciamento físico e higienização das mãos e dos espaços durante a utilização da praia.

O Governo estabeleceu coimas para quem não cumpra as regras, que vão de 50 a 100 euros, para pessoas singulares, e de 500 a 1.000 euros, no caso de pessoas coletivas.

Entre os concelhos que optaram por abrir as suas praias mais cedo estão Cascais (15 de maio), Almada, Oeiras e todos os do Algarve (01 de junho) e o Funchal (07 de junho).

Hoje, também é notícia:

CULTURA

A marca Béhen, da 'designer' portuguesa Joana Duarte, estreia-se no calendário oficial da Semana da Moda de Londres, que decorre até segunda-feira, e no qual a dupla Marques'Almeida volta a estar presente.

A London Fashion Week apresenta coleções de roupas masculinas e femininas, combinando um formato sobretudo digital, na plataforma www.londonfashionweek.co.uk, com uma série de "ações físicas".

A Marques'Almeida, criada pelos portugueses Marta Marques e Paulo Almeida em 2011, em Londres, é presença habitual no certame há pelo menos uma década.

A Béhen, criada por Joana Duarte há cerca de dois anos, vai aparecer no âmbito da série DiscoveryLAB, destinada a promover marcas e estilistas emergentes.

A plataforma digital da Semana da Moda de Londres foi lançada em junho do ano passado, tem acesso livre e gratuito e é atualizada durante o ano inteiro para que retalhistas, jornalistas e consumidores possam ver e comprar coleções.

O projeto "Epifanias Artes: audioblogue com e para pessoas que sonham igualdade" estreia "A Alienadora", uma das produções radiofónicas inspiradas em histórias de mulheres e crianças, do "eixo Portugal/Brasil/África", e nas suas vivências durante a pandemia.

Desenvolvido na área de cruzamento disciplinar, "onde as artes e a antropologia dialogam" sobre violência de género, educação e cultura, o projeto acontece aos sábados, a partir das 21:30, no 'site' epifaniasartes.com, e vai prolongar-se até 24 de julho, disponibilizando os episódios "Posse", "Mãe África", "Má-Fé" e "Um Último Adeus", além de "A Alienadora".

Os textos e direção artística são de Rita Cássia, que também interpreta, com Diana Palmerston de Melo, Djucu Dabó, Pedro Vicente, Rosi Fehr e Rui Spranger. A direção musical é de João Oliveira.

O projeto é apoiado pela Direção-Geral das Artes e desenvolvido em parceria com a Associação Cultural e Filantrópica Apuro.

DESPORTO

Rochele Nunes faz a despedida de Portugal dos Mundiais de judo em Budapeste, naquela que é já a segunda melhor participação nacional, depois de novo título mundial de Jorge Fonseca e bronze de Anri Egutidze.

Rochele Nunes é uma das candidatas na sua categoria e figura como sétima cabeça de série (11.ª do 'ranking) na categoria de +78 kg.

A judoca estreia-se no sétimo combate agendado para o tatami 3, com Rochele, isenta na primeira ronda, a defrontar a vencedora do combate entre a japonesa Wakaba Tomita (46.ª) e a lituana Sandra Jablonskyte (30.ª).

Melhores resultados dos que os alcançados em Budapeste, apenas o registo em 2019, quando Jorge Fonseca foi também campeão mundial e Bárbara Timo conquistou a medalha de prata.

Bélgica e Rússia estreiam-se na fase final do Euro2020 de futebol, no jogo grande do segundo dia de competição, que conta também com o País de Gales-Suíça e o duelo escandinavo Dinamarca-Finlândia.

Em São Petersburgo, a Bélgica, uma das favoritas para conquistar a competição, vai dar início à sua campanha no Europeu perante uma seleção russa que vai ter a vantagem de atuar em casa, perante o seu público, nas duas primeiras jornadas do Grupo B.

A equipa belga vai contar com o defesa Jan Vertonghen, do Benfica, mas terá duas baixas de peso: Kevin De Bruyne ainda está a recuperar da lesão sofrida na final da Liga dos Campeões, ao serviço do Manchester City, e é baixa certa, enquanto o avançado Eden Hazard está sem ritmo competitivo e também deverá falhar a partida.

Também para o Grupo B, em Copenhaga, às 17:00, a Dinamarca 'apadrinha' a estreia absoluta da Finlândia, que vai disputar o primeiro jogo de sempre da sua história em fases finais de Campeonatos da Europa.

O segundo dia de competição inicia com País de Gales, semifinalista em 2016, e Suíça, do benfiquista Haris Seferovic, a defrontarem-se em Baku, com o Azerbaijão a receber pela primeira vez um jogo de uma fase final de um Europeu.

A seleção portuguesa de futebol continua a preparar a estreia no Euro2020 e vai fazer o segundo treino na Hungria.

Com a dúvida sobre a presença do guarda-redes Anthony Lopes, que falhou o primeiro treino em solo húngaro, o selecionador Fernando Santos deverá contar com os restantes 25 convocados.

A sessão está marcada para as 10:30 locais (09:30, hora de Lisboa), já depois de um jogador ter falado à comunicação social às 10:00.

Portugal, campeão europeu, estreia-se no Euro2020 na terça-feira, 15 de junho, frente à Hungria, num Grupo F, no qual estão também França e Alemanha.

INTERNACIONAL

A campanha para as eleições legislativas de hoje na Argélia, um escrutínio destinado a fornecer uma nova legitimidade ao regime, mas boicotado por parte da oposição, decorreu com pouca mobilização popular num clima de repressão ao movimento 'Hirak'.

Cerca de 24 milhões de eleitores são chamados a eleger os 407 novos deputados da Assembleia Popular Nacional para um mandato de cinco anos.

A campanha eleitoral terminou na terça-feira, e o principal desafio para o poder será a taxa de participação, num país em crise económica desde fevereiro de 2019 e onde prevalecem fortes tensões sociais.

Ao escrutínio apresentam-se 1.500 listas, com mais de metade a afirmarem-se como "independentes", cerca de 13.000 candidatos.

Pela primeira vez, regista-se a participação de elevado número de candidatos independentes face aos apresentados pelos partidos tradicionais, muito desacreditados e considerados responsáveis pela crise política instalada na Argélia.

Diversas projeções apostam numa vitória destes setores independentes, de filiação difusa, que poderão constituir uma nova força política na futura assembleia Popular Nacional, com o eventual aval do poder.

Os vencedores das últimas legislativas (2017), a Frente de Libertação Nacional (FLN) e a União Nacional Democrática (RND), parceiros numa aliança presidencial que apoiou o ex-chefe de Estado Abdelaziz Bouteflika, deposto em abril de 2019, registam hoje escassa credibilidade.

LUSOFONIA, ÁFRICA E COMUNIDADES

A Santa Casa de Misericórdia de Paris (SCMP) organiza as XI Jornadas Sociais, este ano dedicadas aos efeitos da pandemia no seio da comunidade portuguesa.

A edição deste ano conta com as intervenções da professora Alexandra Esteves, da Universidade Católica Portuguesa - Braga, que falará sobre o papel das misericórdias e os efeitos sociais da pandemia.

Intervêm ainda os psicanalistas António Lima Nogueira e Manuel Santos Jorge, ambos radicados em Paris, para partilharem algumas experiências e dificuldades da comunidade portuguesa radicada em França.

O professor da Universidade Católica Portuguesa Manuel Antunes da Cunha abordará o esquecimento a que foram votados pelo país de origem os portugueses a viver no estrangeiro em situação de dificuldade.

PAÍS

Os subscritores do Manifesto Açoriano promovem uma vigília junto ao Palácio de Santana, em Ponta Delgada, sede da presidência do Governo dos Açores, para alertar para os "gravíssimos prejuízos" causados pelas medidas contra a covid-19 em São Miguel.

Numa nota de imprensa, os responsáveis pelo movimento consideram que, "passados mais de 18 meses sobre o início da pandemia de SARS-CoV-2, e tendo em conta as opções políticas tomadas, nomeadamente no que concerne à vacinação, torna-se insustentável este garrote a que a ilha de São Miguel continua a ser sujeita, em pleno arranque da época alta do turismo".

O movimento está preocupado com o facto de a Autoridade de Saúde ter "sugerido que apenas a 15 de agosto seria possível o 'regresso à normalidade'" e defende que "nem o tecido económico do concelho e da ilha, nem a sociedade no seu todo, podem suportar mais" o que considera ser uma "forma discricionária, ilegítima e calamitosa de controle de uma pandemia".