Homem mais velho de Cuba morreu aos 120 anos
Emilio Duanes Duvarcer, considerado o ancião de Cuba, que teve 13 filhos, 36 netos e mais de 40 bisnetos, morreu aos 120 anos de pneumonia, segundo revelou na sexta-feira a comunicação social local.
Segundo o blogue 'Diario Mineño', da autoria de jornalistas da radio local 'La Voz de Bayatabo', o homem morreu na quinta-feira em Minas, uma localidade de 38 mil habitantes na província de Camaguey, no leste da ilha de Cuba.
"O homem manteve-se de boa saúde durante todos estes anos graças à sua dieta, que sempre seguiu, e aos cuidados da sua família, mas morreu de uma pneumonia súbita, após ter ficado um ano acamado devido a uma fratura da bacia", acrescentou, citado pela agência AFP.
Nascido em 10 de maio de 1901, em Ocap, no Haiti, Emilio Duanes Duvarcer emigrou para a Venezuela aos nove anos com uma tia, antes de se mudarem para Cuba três anos depois.
Durante a revolução de Fidel Castro, Duvarcer já tinha perto de 60 anos.
De acordo com os seus documentos de identificação, Emilio Duanes morreu com idade superior ao atual ancião da humanidade, o japonês Kane Tanaka, de 118 anos, nascido em 02 de janeiro de 1903.
No entanto, devido à falta de documentos que atestem a sua data de nascimento, não é reconhecido como um dos homens mais velho no mundo.
Com uma população de 11,2 milhões de habitantes, Cuba é o segundo país com pessoas mais velhas na América Latina, a seguir ao Uruguai, marca que deve superar na próxima década, segundo os especialistas.
A ilha tem 2.070 centenários e expectativa de vida é de 79,5 anos, números semelhantes aos de um país desenvolvido, quando o salário mínimo é de apenas 87 dólares (cerca de 72 euros) por mês.
Este país conta com um grande número de médicos e um sistema de saúde gratuito.