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Sorriso Amarelo

“Vai, põe um sorriso”; “Estás com essa cara porquê?”. Qual será o interesse em “forçar” um sorriso? Será, porque nos sentimos “melhor” se a pessoa que divide o nosso espaço esteja a sorrir? É pelo bem-estar da mesma ou pelo nosso? Já pensaram sobre isso?

Desta forma, estamos a pedir para que a pessoa reprima o seu sentimento, pelo menos enquanto estiver no nosso alcance ocular. Esta é a solução para a nossa aflição ao ver a infelicidade d@ outr@.

Se uma pessoa está triste, não devíamos dar-lhe o “luxo” de sentir-se nesse estado? Ou temos de mostrar-nos sempre bem perante a sociedade? Se assim for, quais serão as consequências desse “teatro”, quando tem de ser representado diariamente ou até mesmo num dia?

“Ri que a vida são dois dias”; não é a cura para o problema, mas sim um possível analgésico para a emoção vivenciada.

Quando me deparo com um ser cabisbaixo devo olhar e incentivá-lo a sorrir, ou será mais confortante demonstrar empatia com o seu momento e deixar um “estou aqui”.