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PS destaca mensagem de "apelo à cooperação e responsabilidade colectiva"

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O secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, destacou hoje o "apelo à cooperação e o sentido de responsabilidade coletiva" deixado pelo Presidente da República no seu discurso de 10 de Junho para o momento que o país vive.

"Destacaria, de facto, algumas das mensagens [do Presidente da República]. Por um lado, o apelo à cooperação da sociedade civil, suas instituições e instituições políticas para sermos capazes de aproveitar bem os recursos que iremos ter disponíveis para desbloquear muitos dos bloqueios ao nosso desenvolvimento coletivo", afirmou o socialista aos jornalistas, numa reação ao discurso de Marcelo Rebelo de Sousa na cerimónia militar comemorativa do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, no Funchal, Madeira.

"A vida continua"

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Erica Franco , 10 Junho 2021 - 12:04

O Presidente da República apelou hoje a que se reconstrua "o tecido social ferido pela pandemia" e não se desperdice fundos europeus transformando-os numa "chuva de benesses para alguns".

Perante o presidente da Assembleia da República, o primeiro-ministro, e o presidente do Governo Regional da Madeira, o chefe de Estado defendeu que "é necessário agir em conjunto, com organização, transparência, eficácia, responsabilidade, resultados duradouros" e acrescentou: "Que tudo façamos para o conseguir".

Falando numa mensagem "muito oportuna e importante" do Presidente da República para a fase que Portugal está a viver, José Luís Carneiro reafirmou "ser essencial" a cooperação na recuperação económica do país e condições de vida das pessoas.

"E, desse ponto de vista, quebrarmos barreiras à igualdade de oportunidades e ao desenvolvimento social", afirmou.

O socialista salientou ainda a "significativa" referência à valorização do mar e das oportunidades dos oceanos em termos de sustentabilidade do planeta e fator de desenvolvimento, assim como a "importância" das diásporas portuguesas em todo o mundo como fator de desenvolvimento social e económico.

E acrescentou: "pareceu-me muito importante lembrar que, assim como nós queremos que os nossos emigrantes sejam bem tratados nos países de acolhimento, os mesmos deveres da sociedade portugueses em reconhecer os cidadãos migrantes como iguais e criáramos todas as condições de boa integração".

O socialista ressalvou ainda as oportunidades que a Europa vai permitir abrir com os fundos europeus para a recuperação económica e social e a erradicação da pandemia de covid-19.

Numa curta declaração, o secretário-geral adjunto do PS recusou abordar outros assuntos, nomeadamente a partilha de dados de três ativistas anti-Putin residentes em Portugal com o regime russo e a recusa do secretário de Estado da Mobilidade, Eduardo Pinheiro, para se candidatar à presidência da Câmara do Porto pelo PS.

"Estou aqui simplesmente para falar do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que é um dia muito importante", vincou o socialista, apesar da insistência dos jornalistas.