Chega-Madeira visitou o Porto Santo e ouviu queixas da população
A visita, de 7 de Maio, serviu para contactar militantes, realizar reuniões com vista à preparação das próximas eleições autárquicas e contactar a população.
Em comunicado, o Chega aufere que das queixas da população local “se destaca a ausência do helicóptero de evacuação e salvamento”, sendo que o este “está parado por falta de manutenção”.
O Chega considera a situação “inadmissível e que põe em risco vidas humanas.” Sem helicóptero funcional, “em situações de mau tempo na Madeira é impossível evacuar pessoas com emergência médica, visto que com mau tempo o avião não poderá aterrar na Madeira.”
Outro problema identificado “prende-se com as ligações áreas e marítimas”, sendo que “o custo do transporte de mercadorias entre a Madeira e o Porto Santo é quase tão elevado como praticado entre Portugal continental e a Ilha da Madeira.” Explica que “a população apela que, em virtude do fim do actual contrato de concessão, o novo caderno de encargos contemple os verdadeiros interesses da população do Porto Santo.”
O comunicado refere, ainda, que “outra das queixas foi com a gestão feita pelo governo regional em relação à pandemia do covid-19, que foi totalmente desproporcional à realidade vivida naquela ilha.” O Chega-Madeira não entende porque é que uma ilha sem casos continua a ter recolher obrigatório.
“Outro assunto pertinente que nos foi colocado é do crescente aumento de casas em avançado estado de degradação, se a nível estético é mau para a imagem de uma ilha turística, também poderá causar problemas em termos de saúde pública visto atraírem ratos, baratas entre outras pragas. Queremos também referir que o Penedo do Sono, uma infraestrutura que custou milhões, encontrar-se lamentavelmente ao abandono”, conclui o comunicado do Chega.