CDU denuncia o agravamento das desigualdades sociais e territoriais nas zonas altas do Funchal
Dando seguimento à metodologia participativa, a CDU tem procurado ouvir aquelas que são as principais preocupações das populações.
Na iniciativa desta tarde, realizada na Zona Alta do Galeão, na freguesia de São Roque, a deputada municipal da CDU, Herlanda Amado, destacou como fundamental o “trabalho que tem sido desenvolvido no terreno, ouvindo e valorizando quem vive nestas localidades mais afastadas dos grandes centros de decisão e tantas vezes esquecidas, onde o desenvolvimento tarda em chegar. Valorizamos muito esta proximidade na auscultação e valorização da opinião de quem vive nas Zonas Altas e Super Altas do Funchal, tantas vezes esquecidas, dando voz aos que tantas vezes não se sentem ouvidos, e este é um objectivo que tem vindo a ser alcançado a cada jornada de contacto, e hoje não foi excepção.
Para além das profundas desigualdades sociais e territoriais sentidas pelas populações das Zonas Altas do Funchal ao longo dos anos, existe um outro flagelo crescente que atinge quem vive nestas localidades, o agravamento do desemprego. Ao longo destas acções de contacto temos sido confrontados com situações desesperantes de perda de rendimentos, desemprego galopante associado ao aumento da pobreza.”
No entender da CDU, não tem havido por parte do poder político, respostas atempadas e adequadas às necessidades reais dos trabalhadores, e em localidades mais isoladas e afastadas dos centros urbanos, estes problemas estão mais agravados. A somar às dificuldades já conhecidas, da falta de habitação, da falta de acessos, da falta de saneamento básico, da falta de bolsas de estacionamento, da falta de transportes públicos, soma-se um vasto número de problemas associados à perda de rendimentos e ao desemprego.
As populações podem sempre contar com a intervenção e denuncia da CDU, dando voz às legítimas e justas reivindicações de quem vive nas Zonas Altas do Funchal, garantindo assim que se quebre o ciclo de esquecimento a que muitas vezes estão sujeitas pelo poder municipal e governativo”.