Madeira

MEDIARAM foi criado, e bem, para "regular o sector"

E todos os apoios são "alvo do devido acompanhamento", garante o administrador do DIÁRIO

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A 1.ª Comissão Permanente de Política Geral e Juventude está reunida, esta tarde, para uma audição parlamentar com a presença do Administrador do Diário de Notícias da Madeira, Roberto Passos, e do Director Editorial, Ricardo Miguel Oliveira, sobre o Requerimento, da autoria do PSD, intitulado Apoios à Comunicação Social Privada.

Adolfo Brazão, do PSD, começou as interpelações e justificou o requerimento com a necessidade, cinco anos após a sua implementação, de fazer um balanço aos apoios ao sector privado da comunicação social, nomeadamente à forma como estão a ser aplicados. O parlamentar quis também saber  quais os reflexos da pandemia da Covid-19 no sector.

Pela parte do DIÁRIO, Roberto Passos lembrou que o MEDIARAM foi desenhado em 2016 para acabar com a desregulamentação existente, nomeadamente com os apoios de milhões que eram distribuídos a apenas um jornal local. O administrador deu nota das quebras provocadas pela pandemia, na ordem dos 40%, mas que não invalidaram uma contínua aposta na informação. Pelo contrário, além de não ter havido recurso ao layoff na empresa, houve arrojo com novos projectos e na captação de novos públicos.

Ricardo Miguel Oliveira, director do DIÁRIO, sublinhou os desafios deste momento pandémico, que obrigaram a mais trabalho e a mais apostas, inclusive na óptica do digital, sempre com o compromisso imperativo de uma informação fidedigna e que esclareça todas as 'fake news' que inundam o mercado. "Num Mundo onde se debita muita informação, importa desconstruir a realidade".

Na passada terça-feira, foi ouvido sobre esta matéria o presidente do Sindicato de Jornalistas da Madeira, António Macedo Ferreira, que falou do momento difícil que atravessa o sector e deixou críticas à aplicação das verbas do MEDIARAM.