Que impacto podem ter as alterações climáticas na nossa saúde?
Os fenómenos climáticos extremos começam a ser “normais”, à medida que vemos o Planeta mudar em consequência das nossas ações e da nossa própria industrialização e tecnologia.
Há uma frase engraçada que diz: “Não herdamos a Terra dos nossos Pais, pedimo-la emprestada aos nossos Filhos.”
Esta frase circula há anos pelas redes sociais, mas a maior parte dos indivíduos continua a não se importar com o ambiente.
Que tipo de legado estamos a deixar aos nossos filhos e às gerações futuras?
Obviamente que o ideal seria não pensar muito no assunto: viver a vida como se estes problemas não importassem ou existissem.
Mas os resultados estão à vista: os fenómenos climáticos extremos estão a tornar-se numa constante no nosso dia-a-dia e tornam-se impossíveis de ignorar.
A temperatura média está a aumentar, as estações do ano estão todas trocadas, há cheias e secas extremas, degelo, emissão de gases para a atmosfera.
A lista é assustadoramente longa!
Com a vinda da pandemia, os cientistas acrescentaram mais um dado à equação: as substâncias químicas poluentes, que estão a afetar ecossistemas marinhos e terrestres e prevê-se que originem também alterações na condição humana e o aumento de lixo urbano (que antigamente era terrível, com o aumento do uso do plástico e que agora se intensificou drasticamente com o descarte de máscaras).
Vestígios de medicamentos, produtos de beleza e plásticos na natureza têm o potencial de provocar mudanças em animais e entram no ambiente através de águas residuais.
Além deste panorama, existe ainda a preocupação com o perigo de químicos existentes em plásticos, detergentes, tecidos e produtos de higiene pessoal, que têm afluído cada vez mais aos cursos de água, principalmente.
Veja o caso do Lago Uru Uru, na Bolívia. As imagens são assustadoras e refletem anos de poluição humana.
Existem vários estudos sobre o tema, mas um deles foi publicado na Environmental Science and Technology.
Conclui que os contaminantes químicos podem influenciar o comportamento humano e selvagem, influenciando a vida dos seres vivos, nomeadamente a sua reprodução, crescimento e mortalidade.
Para o ser humano, o clima acaba por ser um multiplicador de riscos. Jonathan Patz, diretor do Instituto Global de Saúde, professor em Saúde e Ambiente na Universidade de Wisconsin-Madison e um dos autores principais na área da saúde dos relatórios do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas, refere que o efeito mais perverso do aquecimento global é o facto de as suas consequências atingirem primeiro os mais vulneráveis e menos responsáveis pela situação.
Mas acrescenta que o COVID-19 veio provar que nenhum país está a salvo de uma crise, seja humanitária, seja ambiental. Infelizmente, já estivemos mais longe do deadline.
Em Portugal, os efeitos começam a fazer-se sentir.
O último mês de Fevereiro, por exemplo, foi o 5.º mais quente desde 1931 e muito chuvoso: a precipitação foi mais de 50% acima da média, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
Há quem defenda que a pandemia pode abrir “uma janela de oportunidades”, na luta contra as alterações climatéricas, como é o caso do gestor António Costa Silva, que elaborou a pedido do Governo a estratégia de recuperação da economia portuguesa para a próxima década, durante o debate “Green Deal [Pacto Ecológico], crise pandémica, e a seguir?”, promovido pelo Goethe-Institut Portugal.
Também a redução no uso de carvão e a quebra da atividade económica em 2020, devido à pandemia, originaram uma das maiores alterações nas emissões poluentes em Portugal, que caíram 24% entre as dez unidades mais poluidoras, segundo a ZERO - Associação Sistema Terrestre Sustentável.
O Grupo Extermínio fundamenta há 30 anos a sua estratégia e desempenho pela proteção do meio ambiente e responsabilização social, sempre com base nos princípios e valores éticos, da verdade, justiça e respeito para com todos os seus clientes, fornecedores e colaboradores.
Consciente do impacto que as suas ações têm no meio envolvente, na sociedade e na economia, faz por cumprir integralmente a suas responsabilidades tanto ao nível social, como ambiental e económico, sensibilizando todos com quem interage.
Os nossos objetivos:
- Minimização da geração de resíduos;
- Redução do impacto energético;
- Redução do consumo de água;
- Estabelecer parcerias com entidades que operam no território regional, por forma a diminuir a pegada ecológica;
- Conservar o ecossistema, incutindo as tecnologias mais avançadas e com menor impacto ambiental no controlo de pragas urbanas.
A Seta Verde – Higiene, Lda. orgulha-se da recolha de embalagens que faz junto dos seus clientes e da sua reutilização, de modo a reduzir a nossa pegada ambiental.
No ano de 2020, reutilizámos mais de 6.800 embalagens de plástico.
No 1º trimestre de 2021, já reutilizámos mais de 1.400 embalagens.
Ajude-nos a manter este orgulho e devolva-nos as suas embalagens vazias. O ambiente agradece, o Planeta também!
Faça a sua parte!
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