Nacional teve prejuízo de um milhão e 351 mil euros
“Quem é responsável pelas contas melhor poderá dar justificações e apresentar factos, que quem apenas preside à Assembleia Geral”, diz Miguel de Sousa.
O presidente da Assembleia Geral do Nacional comentou hoje à TSF-Madeira o prejuízo registado nas contas do Nacional, avançando que “não é hábito haver resultados que nos tragam esta preocupação”, e que parece que “não há mal que venha só, não basta a dificuldade desportiva, o prejuízo desportivo, com a descida de divisão e tudo o que vem de arrasto e em consequência dessa mesma despedida, como também ao apresentar dificuldades ao nível das contas.”
Lembrou que decorrerá hoje, ao final do dia, a Assembleia Geral, em que “os sócios irão dar a sua opinião, serão convocados também a votar as contas.” Acredita que o prejuízo de um milhão e 351 mil euros que consta nas contas do clube referentes a 2020 se deve a “todo um conjunto de situações”, mas avança que “quem é responsável pelas contas melhor poderá dar justificações e apresentar factos, que quem apenas preside à Assembleia Geral e que, por isso mesmo, não tem participação na vida do clube.”
Acrescentou que, “o presidente da Assembleia Geral parece que até não pode dar parecer se gosta do treinador ou não. Portanto, muito menos sabe do resto da actividade desportiva e da actividade financeira e social do clube.” Acredita que, os resultados do futebol, que “já todos sabemos” e análise financeira do clube “são as duas peças fundamentais para qualquer sócio avaliar a sua posição amanhã, na votação para a escolha dos novos corpos gerentes do Nacional.”
Relativamente às eleições que decorrerão esta terça-feira, entre as 13 horas e as 20 horas, Miguel de Sousa pensa que “vão ser bastante participadas, certamente será o recorde de sempre numas eleições do Nacional.” Tal deve-se à existência de duas listas, de “ter sido feita uma campanha eleitoral e algum debate sobre os temas principais do clube.” Avança, contudo, que “as eleições são sempre uma incógnita.”