JPP defende mais ligações aéreas Madeira-Porto Santo e tarifas mais baixas
O Juntos pelo Povo (JPP) esteve hoje numa iniciativa junto às chegadas do Aeroporto Internacional da Madeira
A iniciativa desta segunda-feira teve como objectivo informar a população, sobretudo os porto-santenses, que será discutida na reunião plenária da próxima terça-feira, um projecto de resolução à Assembleia da República, da autoria do partido, que visa acautelar as reivindicações dos porto-santenses no próximo contrato de concessão da ligação aérea entre a Madeira e o Porto Santo.
Este projecto partiu de um grupo de trabalho realizado no Porto Santo sob a coordenação do professor Carlos Silva e recolheu um conjunto de reivindicações da população local. “Em Março deste ano constituímos uma mesa de discussão no Porto Santo e convidámos todos os partidos políticos, mas só estiveram presentes o PS e o candidato independente Luís Bettencourt”, lembra Élvio Sousa, líder parlamentar do JPP.
“Ficou decidido fazer chegar as reivindicações recolhidas antes da discussão do projecto de resolução, e para o efeito, o JPP dirigiu uma carta ao Governo de António Costa a 8 de Abril de 2021. Dessas reivindicações apresentadas ao primeiro-ministro António Costa discutiremos esta semana o projecto de resolução ao Governo da República”, acrescenta.
O deputado afirma que esta “é a oportunidade de haver um maior número de oferta de ligações, onde se recomenda ao Governo da República três ligações no Inverno e cinco no Verão, bem como a oportunidade de consolidar o bilhete corrido. A actualização do preço da tarifa aérea, porque continua-se a pagar muito caro para 10 minutos de voo em relação ao Porto Santo, é outra das reivindicações e isso é uma das competências do Estado português. Nós defendemos uma equiparação ao valor com o transporte marítimo, com redução de tarifas para os estudantes, os atletas e as pessoas que se desloquem por motivos de saúde.”
“A continuidade insular é fundamental não só para os porto-santenses como também para os madeirenses”, conclui Élvio Sousa