Roberto Vieira "chocado" com represálias na CMF
Saída da chefe da divisão de obras particulares da autarquia na origem de descontentamento entre funcionários
O deputado independente na Assembleia Municipal do Funchal, Roberto Vieira, veio hoje a público denunciar uma situação que, segundo o mesmo, está a gerar "insatisfação" por parte do pessoal da divisão de obras particulares da autarquia funchalense.
Na origem estará a saída da chefe daquela unidade que terá pedido a demissão "por não conseguir trabalhar debaixo desta pressão socialista, bem como pelo desrespeito pelo pessoal que ali trabalha", expõe Roberto Vieira em nota remetida à imprensa, este sábado, acrescentando que havia inclusivamente um abaixo-assinado em defesa da mesma.
O deputado diz-se "verdadeiramente chocado com a atitude da CMF", uma vez que "o presidente após ter conhecimento deste abaixo-assinado, reuniu de emergência com o pessoal daquele departamento para indagar a situação, mas como de costume não deixou mais ninguém falar".
A mesma reunião terá sido interrompida por Roberto Vieira e, após este episódio, o deputado municipal alega que os funcionários daquela unidade terão sido transferidos para outros serviços, como forma de represália.
"Esta prática vingativa já não é nova, pois nesta Câmara Municipal quem pensa diferente é afastado ou colocado numa secretária a olhar para o tecto", algo que "não acontecia nem no tempo de Salazar", sentencia Roberto Vieira.