Desporto

Patrícia Mamona espera "bom resultado pessoal" na Superliga de atletismo

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Patrícia Mamona, campeã europeia em pista coberta de triplo salto, espera um "bom resultado pessoal" na Superliga do Campeonato da Europa de Nações, destacando ainda a juventude da seleção portuguesa que compete sábado e domingo em Chorzow.

A saltadora portuguesa foi hoje um dos três atletas presentes em Katowice (onde os atletas ficaram concentrados) para o lançamento da prova, a par da quatrocentista polaca Justyna Swiety-Ersetic e do saltador em altura italiano Marco Tamberi, também eles de primeiro plano mundial.

"O formato da competição é diferente de outros", lembrou a atleta lusa, referindo-se ao facto de ao fim de três saltos os quatro primeiros disporem de um ensaio adicional, o que a deixa "um pouco nervosa".

No entanto, apesar de apenas quatro terem uma quarta ronda de saltos, os resultados anteriores também contam e a classificação não é só naquele último salto, pelo que Patrícia Mamona aposta "num bom resultado pessoal".

Em termos coletivos, assegura que "os portugueses estão muito orgulhosos de estarem de novo na Superliga".

"Sabemos que será uma competição dura, mas todos estamos empenhados em conseguir os melhores resultados possíveis. Temos uma seleção com muitos jovens e estamos a passar para eles esta cultura de presença na principal competição coletiva, sendo o objetivo a manutenção na Superliga", concluiu.

Portugal, vencedor da Primeira Liga em 2019, apresenta-se como verdadeiro 'outsider', sem a mesma força das grandes nações do atletismo, mesmo desfalcadas de algumas figuras à última hora, como é o caso da Polónia, sem Marcin Lewandosky (1.500 metros) e Pyotr Lysek (salto com vara).

A proximidade dos Jogos Olímpicos ditou ainda que o Reino Unido se apresente na prática com uma seleção 'B' e que a França tenha prescindido de grande parte dos seus primeiros planos.

A menos de uma semana do início da competição, a Ucrânia desistiu de participar, por ter casos de covid-19 na seleção, o que deixou o grupo de finalistas reduzido a sete países. Assim sendo, só o sétimo e último na pista desce de divisão, já que a Ucrânia foi automaticamente relegada para a Primeira Liga.