Nómadas digitais a caminho de Santana e do Porto Santo
“Nunca existe uma segunda oportunidade para fazer a primeira vez bem feita”, diz Rui Barreto
Rui Barreto está confiante que o projecto ‘Digital Nomads Madeira Islands’ em breve chegará a outros concelhos da Região, nomeadamente na costa Norte da Madeira e também em Porto Santo, mas sem pressa.
“Trabalhar sustentadamente” é a palavra de ordem do secretário regional da Economia. “Não podemos dar um passo maior que a perna. O projecto tem uma ‘time line’, tem uma estratégia muito consolidada para não perigar o sucesso. Nunca existe uma segunda oportunidade para fazer a primeira vez bem feito”, lembrou o governante, à margem da visita ao novo ‘working space’ para nómadas digitais, no Hotel Vila Galé, concelho de Santa Cruz.
Reconhece, no entanto, que a procura pela Madeira de nómadas digitais justifica expandir o projecto, na certeza que já há diligências para “encontrar as soluções e a oferta necessária” à crescente procura.
O governante diz-se determinado “a trabalhar para que esta realidade ‘bem saborosa’” seja consolidada de forma sustentável, mas “sem loucuras”. Importa por isso acompanhar a evolução do projecto sempre que o mesmo garanta “perfeita integração, acolhimento e um grau de satisfação elevado, porque são eles que são de facto os embaixadores da Madeira”, conclui.
Nesse sentido deu conta que há já trabalho feito nos três concelhos da costa Norte “para criar as condições” e “oferta conducente” à procura, o mesmo em relação ao Porto Santo, onde já foram desencadeados um conjunto de contactos e garante existir vontade de levar o projecto até à ilha dourada.
Confrontado com a recente proposta do presidente da Câmara de Santana em criar naquele concelho um ‘working space’ para nómadas digitais, Barreto reconheceu que “Santana tem alguns espaços, inclusive uma unidade privada (Quinta do Furão) com óptimas condições para poder iniciar e dinamizar o projecto”, mas prefere agir “com calma”.
Ainda assim ficou a garantia é a “trabalhar com diversas entidades públicas, com autarquias e envolvendo os privados” que quer “colocar Santana no mapa” na certeza que em breve, seguramente, será também disponibilizado espaço para acomodar os trabalhadores remotos” neste concelho nortenho.