RIR expõe "condições lastimáveis" de habitações sociais da Câmara Municipal do Funchal
No decorrer desta semana, o partido RIR e o Deputado independente Roberto Vieira, têm visitado os bairros sociais da Câmara Municipal do Funchal.
Depois da Quinta das Freiras, Quinta Falcão e Ribeira Grande, seguiu-se o bairro das Romeiras, num comunicado enviado à comunicação social, o partido reprova o actual estado dos edifícios: "a habitação social da Câmara Municipal do Funchal, está pelas horas da morte".
Há pessoas a viver em condições lastimáveis nestes bairros, algumas famílias continuam a viver debaixo do amianto, a falta de manutenção dos bairros é comum a todos eles, alguns até chovem dentro, há bairros a ser desmantelados, com famílias ainda por realojar, os espaços exteriores estão completamente abandonados, a transferência de residentes para outros bairros ou habitações, não é da concordância da maioria das famílias e muitas vezes feita debaixo de pressão e ameaças, há habitações a serem entregues de tipologia inferior ao número de elementos por agregado, ou seja têm entregue casas T2, a pessoas que vivem sós e nalguns casos retiraram do agregado os filhos que saíram para uma experiência profissional fora da região, ou pior, aumentaram as rendas, contabilizando para o efeito, o salário dos filhos, as listas de espera não param de crescer, entre tantas outras queixas! Roberto Vieira, deputado independente
O RIR e o deputado independente Roberto Vieira, após as visitas aos bairros sociais do Funchal, afirmam que a vereadora da CMF, Madalena Nunes, não tem condições para continuar a ocupar o cargo com o pelouro da habitação social, nem para continuar à frente da empresa municipal SocioHabita Funchal. "Não resta outra solução, que não seja pedir a sua demissão", reclamam.
O partido e o deputado municipal, pedem ainda que Madalena Nunes, ouça os moradores destes bairros sociais, como forma de identificar os problemas e encontrar "respostas imediatas às suas queixas". O partido considera ainda que algumas das situações encontradas não requerem muito dinheiro, apenas vontade de mudança.
"Por todas as razões anteriormente referidas, defendemos mais e melhor investimento na habitação social na CMF, quer nas novas construções, quer na manutenção das habitações já construídas!", protestam.