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EMA anuncia sexta-feira decisão sobre uso da vacina da Pfizer em jovens

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A Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês) anuncia na sexta-feira a decisão dos especialistas sobre a administração da vacina da Pfizer/BioNTech contra a covid-19 em jovens entre os 12 e os 15 anos.

Segundo anunciou hoje o regulador europeu responsável pela avaliação e supervisão de medicamentos na União Europeia (UE), a decisão será tomada na reunião extraordinária de sexta-feira do Comité de Medicamentos para Uso Humano (CHMP).

"Esta reunião extraordinária é organizada no âmbito da avaliação de um pedido de extensão da utilização da vacina Comirnaty [nome comercial do fármaco] em crianças dos 12 aos 15 anos", referiu a EMA, ao avançar que o objetivo "é concluir a avaliação, se possível".

O CHMP é responsável pela preparação dos pareceres técnicos desta agência da UE sobre todas as questões relativas aos medicamentos para uso humano.

A vacina Comirnaty, de RNA mensageiro e desenvolvida pela farmacêutica americana Pfizer e pelo laboratório alemão BioNTech, está autorizada pela EMA para pessoas a partir dos 16 anos e recebeu a autorização de introdução no mercado condicional em toda a UE a 21 de dezembro de 2020.

Na terça-feira, a presidente da Comissão Europeia disse esperar este mês a autorização da EMA para começar a imunizar jovens dos 12 aos 15 anos com a vacina da PfizerBioNtech contra a covid-19.

"Esperamos autorização da EMA até ao final do mês para começar a administrar a vacina da PfzerBioNTech a jovens entre os 12 e os 15 anos", referiu Ursula von der Leyen, ao adiantar que este foi o único laboratório que submeteu, para já, um pedido de autorização neste sentido.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.487.457 mortos no mundo, resultantes de mais de 167,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 17.021 pessoas dos 845.840 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.