Madeira

Acção climática é "prioridade" na Região e representa investimento de 308 milhões

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Susana Prada na sessão de abertura do seminário 'Conferências do Ambiente e Acção Climática'

“Garantir água e alimentos para todos e adaptar o território e as populações ao impacto das alterações climáticas, são exercícios políticos e sociais sem precedentes de investimentos muito avultados, mas incomparavelmente inferiores ao custo da perda”, começou por dizer Susana Prada, na sessão de abertura do seminário 'Conferências do Ambiente e Acção Climática', que decorre, esta quarta-feira, dia 26 de Maio, na Gare Marítima Internacional do Funchal.

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A primeira decorre esta quarta-feira, na Gare Marítima Internacional, no Funchal

O “custo” ao qual se referia a governante com a pasta do Ambiente, Recursos Naturais e Alterações Climáticas traduz-se: “da perda significativa de biodiversidade ao colapso de ecossistemas e dos serviços que eles fornecem; da perda do solo ao inevitável avanço da desertificação do território; da perda de recursos naturais à crueldade do mar de plástico”, enumerou.

Trata-se, pois, conforme vincou a secretária regional, de uma “corrida”, que impõe ao estados “estruturas de financiamento e novos paradigmas”, sobretudo no contexto de pós-pandemia.

“Também na Região a acção climática é uma prioridade na mitigação e, sobretudo, na adaptação do território e na segurança da população, face à mudança climática”, sublinhou Susana Prada.

O investimento nas energias renováveis e na mobilidade eléctrica, a prevenção e vigilância aos fogos florestais, a reflorestação e o combate à erosão do solo ou a diminuição do risco de aluvião, foram alguns dos exemplos das prioridades da política ambiental do Governo Regional, apontou a responsável, revelando que para este fim foram alocados 308 milhões de euros. Ou seja, o equivalente a “quase 40% do Orçamento da Região para 2021 e 170 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência”, precisou.

Susana Prada congratulou-se também pelo facto da RAM ser, desde 2014, líder nacional na redução de gases de efeito de estufa ou gases do efeito estufa (GEE).

Revelou ainda que o executivo se prepara para aprovar um projecto de resolução que visa implementar um conjunto de medidas promotoras da utilização mais sustentável dos recursos e da adopção de soluções circulares na Administração Pública Regional, que passa pela digitalização dos serviços ou pela redução dos plásticos.