Ex-deputada acusada de maus tratos no lar do Porto Moniz está em paradeiro desconhecido
O sistema judicial não consegue localizar o paradeiro da ex-deputada do PSD-M, Ana Serralha, acusada, juntamente com mais cinco funcionárias do lar de idosos do Porto Moniz, do crime de maus tratos.
Segundo Guido Caldeira, advogado nomeado oficiosamente, a arguida não foi notificada da acusação e há a informação de que terá emigrado.
Por isso, o mais provável é que a parte dos factos que lhe são imputados seja separada e o julgamento decorra em separado, quando Ana Serralha for localizada.
O julgamento dos alegados maus tratos no lar do Porto Moniz deveria iniciar-se esta manhã, pelas 09h30, no Juízo Central Criminal do Funchal (Edifício 2000).
No entanto, problemas no sistema de gravação de declarações na sala de audiências e a greve parcial (das 10h00 às 11h00) dos oficiais de justiça, levaram a presidente do colectivo de juízas, Ana Rita Barra, a adiar por uma hora o início da audiência.
Quatro das arguidas estão presentes na sala do tribunal e uma vai seguir o julgamento por videoconferência.
Apenas a arguida Ana Serralha, que era directora-geral do lar do Porto Moniz, faltou à sessão.