Índia volta a registar mais de 200 mil casos e a ultrapassar os 4 mil mortos
A Índia registou 208.921 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, depois de ter ficado abaixo dos 200 mil na véspera, e ultrapassou novamente os 4.000 mortos, foi hoje anunciado.
Nas últimas 24 horas, a Índia contabilizou 4.157 mortes provocadas pelo novo coronavírus (mais 646 que na véspera), informou o Ministério da Saúde indiano.
O total de mortes eleva-se agora a 311.388, o que faz da Índia o terceiro país do mundo com mais óbitos provocados por covid-19, depois dos Estados Unidos e Brasil, de acordo com dados da Universidade norte-americana Johns Hopkins.
O estado ocidental de Maharashtra, o mais afetado pela segunda vaga da pandemia, foi responsável por um quarto das mortes registadas no país.
A capital, Nova Deli, continua a mostrar sinais de recuperação, com 156 mortes e 1.568 infeções nas últimas 24 horas, longe da situação que viveu há algumas semanas, com crematórios saturados, filas nos hospitais e falta de oxigénio.
Com mais de 27,1 milhões de infeções acumuladas, a Índia é o segundo país com mais casos a nível mundial, depois dos Estados Unidos.
A braços com uma segunda vaga com um impacto sem precedentes no sistema de saúde, a Índia tem vindo a reduzir nos últimos dias o número de novos casos, após os mais de 400 mil contágios diários, no início deste mês.
O total de casos ativos também tem vindo a descer, rondando atualmente os 2,4 milhões, segundo o Ministério da Saúde indiano.
A grave crise sanitária atrasou a campanha de vacinação, com vários estados a criticarem as limitações no fornecimento das vacinas.
O total de doses administradas ronda os 200 milhões, de acordo com os dados atualizados diariamente pelo Ministério da Saúde indiano, aquém do objetivo anunciado de vacinar 300 milhões de pessoas até julho.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.475.079 mortos no mundo, resultantes de mais de 167,1 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.