Mundo

Tiros na esquina onde afro-americano foi morto fazem um ferido

Foto CNN
Foto CNN

Um tiroteio com o balanço de um ferido foi hoje registado na esquina da rua no sul de Minneapolis onde há um ano morreu asfixiado o afro-americano George Floyd, indicou o departamento da polícia desta cidade norte-americana do Minesota.

Um porta-voz da polícia referiu que foram registados 10 disparos perto do local agora conhecido por "Praça George Floyd", junto à esquina da rua 38 com a avenida Chicago, onde o afro-americano foi assassinado pelo então agente da polícia branco Derek Chauvin.

Em comunicado, a polícia disse que perto das 10:10 locais (16:10 em Lisboa), vários agentes chegaram ao local do incidente após receberem alertas sobre os disparos.

Diversos testemunhos indicaram ter visto um veículo suspeito que abandonou a zona "a alta velocidade".

Pouco depois, uma pessoa foi transferida para um hospital local com um ferimento de bala, e mais tarde transferida para o Centro médico do Hennepin, para receber tratamento.

"Julgamos que a sua vida não está em risco", assinalou a polícia.

A designada "Praça George Floyd" tem o acesso restringido e controlado por ativistas e raramente existe presença policial desde a morte do afro-americano.

A morte de Floyd desencadeou a maior vaga de protestos e distúrbios antirracismo nos Estados Unidos desde a década de 1960 do século passado, após o assassinato de Martin Luther King, reivindicando "justiça para Floyd" e o fim da brutalidade policial contra as minorias raciais.

Chauvin, que pressionou com o seu joelho o pescoço de Floyd durante mais de nove minutos, foi considerado culpado, em abril passado, das três acusações que enfrentava: assassinato involuntário em segundo grau, com pena até 40 anos de prisão; assassinato de terceiro grau, com condenação máxima de 25 anos, e homicídio involuntário em segundo grau, que implica até dez anos de privação de liberdade.

Pelo facto de não ter antecedentes penais, apenas poderá ser condenado a um máximo de 12 anos e meio de prisão por cada uma das duas primeiras acusações, e a quatro anos pela terceira. A leitura da sentença terá lugar em 25 de junho.