Paulino Ascenção exige "alternativa digna" para expropriados do novo hospital
Paulino Ascenção, coordenador regional do Bloco de Esquerda reclama uma resposta digna, por parte do Governo Regional, para expropriados do novo hospital. Em causa estão as soluções habitacionais encontradas pelo Governo para realojar as famílias expropriadas. Segundo o líder do BE-M, os valores pagos pelo processo expropriativo são um "castigo para quem habitava na área da construção".
O Governo Regional deve dar uma alternativa digna às famílias expropriadas para a construção do novo hospital. A opção pela entrega de uma nova moradia pronta com características semelhantes à habitação perdida, deve estar em cima da mesa. O novo hospital é de interesse público, a obra não pode implicar um castigo para quem habitava na área da construção. É injusto atribuir uma indemnização com base no estado actual de conservação das habitações, pois foi o Governo Regional que impediu os moradores de realizarem obras de manutenção e beneficiação durante 20 anos. Portanto condenou estas famílias a habitarem na degradação, todo este tempo. Não pode agora dar-lhes um segundo castigo que é avaliar as moradias pelo seu estado de conservação actual. O valor justo a pagar é o que permita a aquisição de uma moradia de características equivalentes em bom estado de conservação. Quem tinha um tecto, não pode ficar com uma mão cheia de tostões e ter procurar abrigo debaixo de uma ponte. Paulino Ascenção, Bloco de Esquerda Madeira.