Campanha 'Ao volante, o telemóvel pode esperar' arranca terça-feira
A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP) lançam amanhã, 25 de Maio, a Campanha de Segurança Rodoviária 'Ao volante, o telemóvel pode esperar', inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2021.
A decorrer entre os dias 25 a 31 de Maio, a campanha tem como objectivo alertar os condutores para as consequências negativas e até fatais do uso indevido do telemóvel durante a condução. Na última campanha sobre este tema, efectuada de 23 de Fevereiro a 1 de Março de 2021, as Forças de Segurança fiscalizaram 73.544 veículos tendo registado 1.164 infracções relativas ao manuseamento do telemóvel durante a condução, o que correspondeu a uma taxa de infração de 1,58%, numa média de 166 infracções por dia.
Estudos científicos equiparam o uso indevido do telemóvel à condução sob o efeito do álcool, com consequências muito parecidas na atenção e na capacidade de reacção. Com o intuito de reduzir este comportamento, as alterações ao Código da Estrada, em vigor desde 8 de Janeiro deste ano, duplicaram os valores das coimas, tendo passado os seus limites para entre 250 a 1.250 euros, com subtracção de três pontos na carta em vez dos dois anteriormente previstos.
A campanha 'Ao volante, o telemóvel pode esperar' integrará:
§ Acções de sensibilização da ANSR;
§ Operações de fiscalização, pela GNR e pela PSP, com especial incidência para vias e acessos com elevado fluxo rodoviário, de forma a contribuir para a diminuição do risco de ocorrência de acidentes e para a adoção de comportamentos mais seguros por parte dos condutores no que tange à utilização de aparelhos electrónicos.
A ANSR, a GNR e a PSP relembram que o uso do telemóvel ao volante é perigoso e apelam a todos que evitem este comportamento:
§ A distração ocorre quando duas tarefas mentais, conduzir e utilizar o telemóvel, são executadas ao mesmo tempo o que provoca lapsos de atenção e erros de avaliação.
§ O uso de aparelhos eletrónicos durante a condução causa dificuldade na interpretação da sinalização e desrespeito das regras de cedência de passagem, designadamente em relação aos peões.
O Plano Nacional de Fiscalização, enquadrado no Plano Estratégico Nacional de Segurança Rodoviária – PENSE 2020, tem como desígnio “Tornar a Segurança Rodoviária uma prioridade para todos os Portugueses” e prevê a realização de campanhas de sensibilização em simultâneo com operações de fiscalização em locais onde ocorrem regularmente infrações que representam um risco acrescido para a ocorrência de acidentes.
A sinistralidade rodoviária não é uma fatalidade e as suas consequências mais graves podem ser evitadas através da adopção de comportamentos seguros na estrada, lembra ainda a GNR.