Rui Alves justifica recandidatura para "não ser acusado de ter abandonado o barco"
Candidato à presidência do Nacional gostava "que este acto [eleitoral] acontecesse com duas candidaturas
Rui Alves diz que gostava "que este acto [eleitoral] acontecesse com duas candidaturas" e justifica a recandidatura para não ser acusado de ter 'abandonado o barco', mas não só.
"Cheguei ao clube com zero de infra-estruturas e com passivo de 3 milhões de euros na antecâmara da morte. Neste momento o activo do Nacional são 30 milhões de euros e quem tomar conta da casa não tem passivo".
Argumentos para contestar "tretas de maldizer de pessoas que lhes falta tudo para serem dirigentes. Aliás, nem condições para sócio teriam, porque só vieram regularizar as quotas por causa do acto eleitoral".
Em resposta ao alegado desconhecimento do número de sócios com as quotas em dia, o presidente do Nacional disse que essa pergunta deve ser dirigida ao "representante dos sócios, que é o presidente da Assembleia Geral". E complementou: "mas como o sócio (Daniel Meneses) esteve em contacto e teve as promessas de que o presidente da Assembleia Geral fecharia os olhos às ilegalidades estatutárias na apresentação da sua candidatura, naturalmente tinha todas as condições para obter essa informação".
Prosseguindo: "Ele [presidente da Assembleia-geral] não sabe disso, como não sabe de outras coisas. A única coisa que neste momento sabe é tentar que os estatutos e a ilegalidade deste acto eleitoral aconteça (...) neste momento o presidente [da Assembleia Geral] está a todo o custo tentar que na próxima segunda-feira sejam regularizadas quotas, o que não vai acontecer", garante. E diz ter dado "instruções claras à funcionária de que entre o dia 21 e o acto eleitoral não há regularização de quotas no Nacional".