Greve nas autarquias nos 10 a 25% com alguns serviços encerrados
A greve nacional dos trabalhadores da Administração Pública está a ter fraca adesão dos trabalhadores afectos ao Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local - STAL, segundo o seu dirigente António Monteiro. A paralisação de 24 horas não estará a ter mais do que 10 a 25% de adesão na Madeira, por parte dos que dependem das autarquias e das juntas de freguesia.
De acordo com o sindicalista, alguns serviços encerraram, tendo sido "bastante afectados, no entanto a maioria das câmaras houve fraca adesão, entre os 10 e os 25% na maioria", explicou. "Alguns serviços foram afectados a 100%, como por exemplo na estação de transferência de lixo, os esfaltadores também bastante afectados, os serviços administrativos do departamento de ambiente".
Tendo em conta que é uma paralisação de um dia - entre as 0 horas e as 24 horas de hoje -, o repto muito célere para a greve está na base da justificação para tão fraca adesão. Para António Monteiro houve "pouco tempo para que conseguíssemos mobilizar todos os trabalhadores. No entanto, conseguimos falar com muitos dos trabalhadores. O sentimento dos trabalhadores é de revolta, por causa dos salários, do SIADAP (Sistema Integrado de Avaliação de Desempenho da Administração Pública), ainda do subsídio de risco, embora já haja algumas câmaras a aplicar o subsídio de insalubridade, penosidade e risco, mas de um modo geral outros trabalhadores inseridos no factor de risco e que não foram contemplados, portanto estão também revoltados", explicou.