Madeira

Primeira noite de abertura para os madeirenses só foi boa para alguns bares

Foto Hélder Santos/Aspress Ver Galeria
Foto Hélder Santos/Aspress

Pela primeira vez em quatro meses, os madeirenses puderam neste domingo frequentar bares, restaurantes e comércio em geral até às 22h00 e circular na rua até às 23h00, mas não se verificou nenhuma enchente, bem pelo contrário. Talvez por se tratar da noite de um domingo e de a maioria das pessoas ter compromissos de trabalho ou estudo amanhã de manhã, assistiu-se a um lento e tímido regresso à normalidade.

O DIÁRIO fez uma ronda pelo Funchal e verificou que a cidade já não é o deserto que era até ontem à noite. Havia pessoas e viaturas a circular mas o movimento era muito inferior ao que se verificava até ao final do ano passado. A maioria dos restaurantes e lojas, seja na rua ou nos centros comerciais, tinham poucos clientes. As gelatarias da baixa da cidade, que costumam acumular clientes em espera, tinham pouca procura. Só encontrámos um quadro próximo da normalidade nalguns bares e restaurantes da Praça do Mar (junto ao Hotel Pestana CR7), na Zona Velha e na Rua das Fontes (junto à Avenida do Mar). Neste último local, até se verificavam situações que ainda hoje são proibidas pela autoridade regional de saúde, como algumas (poucas) pessoas a beber de pé e no meio da rua. Era sobretudo clientela jovem e percebia-se que muitos eram estrangeiros. A equipa de intervenção rápida da PSP esteve na zona, mas não interveio.

Funcionários dos restaurantes não se revelaram surpreendidos com a ‘fraca casa’ do primeiro dia com horário alargado. Foram quatro meses de recolher obrigatório vespertino, pelo que acreditam que nos próximos dias a população vai querer voltar a desfrutar das liberdades e serviços que a pandemia lhes limitou.