ARAE atenta a pagamentos em numerário em actividades ilícitas
O Inspector Regional da ARAE, Luís Miguel Rosa, reconheceu a importância da formação aos inspectores, de forma a permitir o reconhecimento e detecção de situações ilícitas de pagamentos em numerário aquando das inspecções realizadas aos operadores regionais.
Luís Miguel Rosa falava à margem da acção de informação promovida em conjunto com a ASAE sobre combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo, na qual participaram empresários do sector de venda automóvel, ourivesarias e galerias de arte.
A nossa colaboração é institucional, a competência é da ASAE, mas na Região a ASAE conta com a ARAE para acções no terreno, para a fiscalização desta matéria. Sempre que somos solicitados para essa colaboração nós estamos presentes. Luís Miguel Rosa
A iniciativa realizada esta tarde, no auditório do Centro de Estudos de História do Atlântico, serviu para dar conhecer aos operadores regionais as novas exigências e obrigações relativamente a questões de responsabilidades financeiras que são inerentes à sua actividade, particularmente, naquilo que concerne aos negócios em numerário liquidado.
Nesse sentido, segundo o inspector “é muito importante dar a conhecer, atendendo a que temos um grande número de operadores dessas atividades na Região”, sendo que à posteriori serão efetuadas inspeções no terreno.
No caso de serem detetadas irregularidades em transacções liquidadas em numerário serão reportadas às entidades competentes (ASAE e a AT). "Estamos a falar de áreas não financeiras, ou seja, aquelas que não estão relacionadas com a Banca ou que sejam tuteladas ou fiscalizadas por essas entidades", esclareceu.
Há aqui uma preocupação de garantir que se reconhece o fio e a rastreabilidade do dinheiro e que assim consigamos, de alguma forma, prevenir o financiamento de atividades ilícitas, nomeadamente atividades ligadas ao terrorismo, controlando o fluxo financeiro, de forma a que possamos identificar potenciais falhas e também potenciais vias de financiamento destas atividades ilícitas. Luís Miguel Rosa