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Militar filho de madeirense sequestrado na Venezuela

Paraquedista foi dado como desaparecido a 23 de Abril e a 10 de Maio como “prisioneiro de guerra” pelas FARC

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Paul Hernandéz Faria, de 40 anos, filho de uma emigrante natural do Caniço, encontra-se sequestrado na Venezuela desde 23 de Abril. A família está desesperada com a situação e com a falta de notícias por parte do governo venezuelano.

O paraquedista das Forças Armadas da República Bolivariana da Venezuela fazia parte de um grupo de militares que se encontrava na operação ‘Escudo Bolivariano 2021’, que se desenrolava no estado venezuelano de Apure, na fronteira com a Colômbia. A missão tinha como alvos grupos irregulares armados colombianos, organizações terroristas dedicadas ao tráfico de droga, rapto e extorsão, entre outras actividades criminosas, que haviam declarado guerra contra o governo de Nicolás Maduro.

Durante esta operação, o lusodescendente acabou capturado, juntamente com outros sete militares. Os familiares deram pelo desaparecimento e contactaram as entidades oficiais, que apenas a 10 de Maio viriam a confirmar a captura, depois de um comunicado das FARC, que os dava como “prisioneiros de guerra”. As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) confirmaram o sequestro, numa carta dirigida à Cruz Vermelha, a quem pediam que servisse de intermediário para que os militares fossem entregues ao Governo venezuelano.

FARC confirmam que têm oito militares venezuelanos em seu poder

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) confirmaram hoje que têm oito militares venezuelanos em seu poder.

A prova de vida – um vídeo que mostra os militares em cativeiro – viria a ser divulgada no dia 15 de Maio, ou seja, no passado sábado. Apesar do governo venezuelano garantir tudo estar a fazer para conseguir a libertação os militares, as famílias estão desesperadas com o possível desfecho de todos estes acontecimentos.

A operação na fronteira com a Colômbia, em Apure, continua a decorrer, sempre com o intuito de expulsar grupos paramilitares que tentam entrar em solo venezuelano.

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