Madeira

Taxa de juro no crédito à habitação na Madeira atinge valor mais baixo desde 2009

Em média, custou 35 euros em Abril, menos um euro do que no mês anterior e menos 9 euros do que no mês homólogo

Foto Shutterstock
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A taxa de juro implícita no crédito à habitação atingiu na Madeira, em Abril de 2021, o valor mais baixo da série disponível, ou seja desde Janeiro de 2009. No mês passado, em média, os bancos cobraram aos que na Madeira pagam um crédito á habitação um total de 35 euros, menos 1 euro do que no mês passado e menos 9 euros do que no mesmo mês do ano passado.

Estes dados apontam ao valor mais baixo da série, sendo certo que estes mínimos têm vindo sempre a baixar, sobretudo nos últimos anos, exceptuando raras excepções, sendo que desde Setembro a quebra tem sido consecutiva à média de um euro por mês. Comparativamente com os Açores (30 euros), ainda assim são mais 5 euros que foi pago mensalmente, mas menos 4 euros face aos devedores continentais (39 euros).

A taxa de juro implícita ao crédito à habitação na RAM situou-se, portanto, nos 0,722%, baixando menos face a Março (0,739%) do que nos Açores (0,709% em Abril contra 0,730% em Março) e ao mesmo nível do que aconteceu no continente (de 0,845% para 0,830%). Há um ano, na Madeira, a taxa de juro ascendia a 0,908%, enquanto nos Açores era de 0,874% e no Continente de 0,949%.

Significa que em um ano, a taxa de juro na RAM baixou quase 20,5 pontos percentuais, enquanto que nos Açores a quebra foi menor (-18,9 p.p.) e no Continente foi ainda menor (-12,5%).

Ora, factualmente, enquanto a taxa de juro atinge mínimos históricos destes 12 anos e quatro meses, o capital em dívida subiu para 58.619 euros (mais 174 euros do que em Março) e o valor mais alto desde Maio de 2018 (58.670 euros). Desse modo, também a prestação total aumentou para 237 euros (mais 6 euros do que em Março), igualando a média de Maio do ano passado, influenciando também o capital amortizado (202 euros e mais 5 do que no mês anterior) e o valor mais alto desde Abril do ano passado.

Refira-se que os madeirenses com crédito para pagar continuam a dever, em média, mais 7.844 euros do que os açorianos (50.775 euros) e mais 2.648 euros do que os continentais (55.971 euros).