Governo em dificuldades para encontrar casas para expropriados do novo hospital
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O Governo Regional está a ter dificuldades para encontrar soluções de habitação no mercado imobiliário para realojar os moradores expropriados em Santa Rita, localidade onde vai nascer o futuro hospital central da Madeira.
Isso mesmo foi admitido pelo vice-presidente do Governo Regional, Pedro Calado, durante uma visita feita esta manhã àquela localidade da freguesia de São Martinho, na zona Oeste da cidade do Funchal, assinalando o arranque das obras.
Referiu que pese embora o executivo madeirense tenha conseguido encontrar soluções habitacionais em tipologias T1 ou T2, depara-se com maiores dificuldades para realojar famílias numerosas.
Destacou, contudo, que grande parte do processo expropriativo está concluído. “Nós temos 124 lotes de terrenos a serem expropriados, desses 124 lotes apenas 2 ainda não estão terminados”, frisou Pedro Calado.
Isto não obstante haver alguns casos cujos proprietários contestaram o valor e deverão, por isso mesmo, serem encaminhados para resolução judicial.
Garantiu que os valores estão a ser pagos à medida que os processos vão sendo concluídos. Ao todo, estão alocados cerca de 26 milhões de euros em expropriações para a construção do novo hospital central da Madeira.
Alguns moradores expressaram à reportagem do DIÁRIO a insatisfação perante a forma como o processo expropriativo está a decorrer, lembrando que há pessoas acamadas em moradias que serão demolidas e outras que ainda não têm um sítio para morar.