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“Ser” feminino

Lutar pelo prazer da mulher, igualdade de direitos, pela liberdade de expressão verbal e corporal, não são luxos ou pieguices do século XXI. São questões que ainda enfrentamos e lutamos numa sociedade “camuflada-mente” machista. Quantas já ouvimos, “sim eu percebo, mas não acho bem saíres a noite só com as tuas amigas”; quantas de nós já passamos na rua e ouvíamos piropos que nos fazem eriçar a espinha de tanta falta de noção; quantas já mudaram de passeio por sabermos que ao virar as costas iriamos receber um olhar indiscreto? São comportamentos que vivenciamos no nosso dia a dia que não parecem querer desaparecer ou modificar. Noutra perspetiva, quantas são as pessoas que se identificam com o sexo feminino que apontam o dedo às suas semelhantes?

Em resposta a estes momentos, penso que a solução passa por espalhar amor, opiniões construtivas, ideias para melhorar a vida d@ outr@, carinho e paixão pela vida. O desconhecido pode transmitir medo e/ou insegurança, mas a capacidade de inclusão é uma faculdade que precisámos de trabalhar.