Índice de Custo do Trabalho na Madeira aumentou 7,9%
Dados apurados face ao trimestre homólogo, revela a Direcção Regional de Estatística da Madeira
No 1.º trimestre de 2021, o ICT (ajustado de dias úteis) na Região Autónoma da Madeira registou um acréscimo de 7,9% em relação ao 1.º trimestre de 2020. Esta variação resultou do efeito conjugado das variações ocorridas nas suas duas principais componentes: os custos salariais e os outros custos.
Os custos salariais (por hora efetivamente trabalhada) aumentaram 8,1% em relação ao trimestre homólogo. Estes incluem o salário base, prémios e subsídios regulares, prémios e subsídios irregulares (subsídio de férias, subsídio de Natal; prémios de fim do ano/distribuição de lucros; outros prémios e subsídios pagos com caráter irregular), pagamento por trabalho extraordinário e pagamento em géneros.
No que concerne aos ‘outros custos’ (não salariais, também por hora efetivamente trabalhada) registaram um acréscimo homólogo de 7,1%. Estes incluem indemnizações por despedimento, encargos legais a cargo da entidade patronal (contribuição patronal para a Segurança Social; seguro de acidentes de trabalho e doenças profissionais), encargos convencionais, contratuais e facultativos (prestação complementar de reforma/invalidez; seguro de saúde; seguro de vida/acidentes pessoais; prestações sociais pagas diretamente ao/à trabalhador/a em caso de ausência por doença).
A nível nacional, o valor daquele índice registou igualmente um acréscimo homólogo, de 7,0%: +7,6% na componente dos custos salariais e +4,3% nos outros custos. Quer a nível nacional, quer a nível regional, a principal razão para o crescimento do ICT foi a redução do número de horas trabalhadas, que é explicada pelas medidas restritivas para controlo da pandemia.