Madeira

Veleiro encontrado à deriva nas Desertas levado para reparação em Água de Pena

Foto e vídeo Rui Silva/Aspress
Foto e vídeo Rui Silva/Aspress

O veleiro norueguês que a 1 de Maio foi encontrado sem ninguém a bordo e à deriva junto às Desertas está esta manhã a ser rebocado do porto do Funchal para o estaleiro do grupo Tecnovia em Água de Pena, onde o seu leme será reparado. O proprietário do ‘Isogaiza’, o empresário Svein Waagbø, deverá vir à Madeira dentro de um mês, para levar a embarcação de volta ao seu país. Entretanto, contratou a CSC Yacht Service para tratar das reparações necessárias para garantir a sua operacionalidade, sendo que o reboque para Água de Pena está a ser assegurado por uma embarcação do Sanas.

O ‘Isogaiza’ ficou com o leme inoperacional quando navegava 260 milhas náuticas (482 quilómetros) a sudeste da ilha de São Miguel, nos Açores. Os dois tripulantes – os cidadãos noruegueses Svein Waagbø (67 anos) e Jan Louis Myklebust (78 anos) – lançaram um pedido de socorro e foram resgatados por um helicóptero da Força Aérea posicionado no arquipélago açoriano. Já o veleiro foi deixado à deriva no meio do Atlântico.

Acabaria por ser encontrado 36 dias depois junto ao Ilhéu Chão pela tripulação do barco de pesca lúdica do empresário machiquense Paulo Nunes, que se assegurou que o veleiro não encalhava nas rochas até à chegada das autoridades. Duas embarcações do Instituto de Socorros a Náufragos e da Capitania do Funchal rebocaram o ‘Isogaiza’ até ao Cais 8 do porto do Funchal, onde esteve amarrado até esta manhã.