Madeira

Taxa de desemprego na Madeira baixa 1,6 pontos percentuais no 1.º trimestre

Passou de 11,2% no 4.º trimestre para 9,6%

Foto Shutterstock
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A Madeira deixou de ter a taxa de desemprego mais alta do país nos primeiros três meses deste ano 2021, fruto de uma quebra de 1,6 pontos percentuais face ao 4.º trimestre de 2020.

Depois de no final do ano passado a taxa de desemprego ter atingido na Região Autónoma o valor mais alto do país e dos últimos três anos e meio (desde o 3.º trimestre de 2017), agora a diminuição poderá estar a reflectir uma reactivação da economia, apesar de ainda marcada pela pandemia de covid-19.

No entanto, os dados carecem de um esclarecimento, uma vez que os inicialmente divulgados em Fevereiro, referentes ao 4.º trimestre de 2020, apontavam para uma taxa de desemprego de 10,7%, mas agora o Instituto Nacional de Estatística (INE) reviu e corrigiu essa informação para 11,2%, o que resulta numa quebra mais acentuada neste 1.º trimestre de 2021 para 9,6%.

Aliás, das três regiões onde o desemprego baixou no trimestre passado, Alentejo, Lisboa e Madeira - as outras tiveram aumentos -, é por cá que essa quebra é mais acentuada, muito por culpa dessa alteração/acerto de 0,5 pontos percentuais em relação aos dados divulgados antes e, aparentemente, corrigidos, agora.

Ainda assim, é de notar que "no 1.º trimestre de 2021, a taxa de desemprego foi superior à média nacional em três regiões do país (Algarve: 10,2%; Região Autónoma da Madeira: 9,6%; Norte: 7,4%), igual no Alentejo (7,1%) e inferior nas restantes três regiões – Área Metropolitana de Lisboa (6,9%), Região Autónoma dos Açores (6,8%) e Centro (6,2%)", significando por isso que apesar da diminuição, temos a segunda taxa de desemprego mais alta.

Já "em termos homólogos, a taxa de desemprego aumentou em quatro das sete regiões NUTS II", frisa o INE. "Os dois maiores acréscimos verificaram-se na Região Autónoma da Madeira (3,7 p.p.) e no Algarve (2,6 p.p.)", aponta.