Procura pelas linhas de apoio continua a cair na Madeira
São cada vez menos as pessoas que utilizam as linhas de apoio criadas pelo Governo Regional no âmbito da pandemia covid-19. O decréscimo ao longo dos últimos meses verifica-se tanto na Linha SRS24 (800 24 24 20), como na Linha de Apoio Psicológico.
De acordo com o boletim epidemiológico que diariamente é divulgado pela Direcção Regional de Saúde, até ontem, o total de contactos para a Linha SRS24 era de 48.135 chamadas, enquanto para a Linha de Apoio Psicológico da Direção Regional da Saúde (291 212 399) esse número ascendia a 3.480 atendimentos.
A melhoria significativa da situação pandémica da Região deverá ser a principal causa desta diminuição. Com o número de novos casos a baixar, têm diminuído, também, os contactos em vigilância activa e o número de contactos directos. Todas estas situações eram potencialmente geradoras de novos contactos para a Linha SRS24 e para a Linha de Apoio Psicológico.
Nestes primeiros nove dias do mês de Maio regista-se uma média de 94 chamadas por dia para o 800 24 24 20, confirmando a tendência decrescente que se verifica desde Março.
Foi em Janeiro que o telefone de apoio mais tocou. No mês em que se verificou o pico da pandemia na Madeira, somaram-se 9.938, o que traduz uma média diária de 321 chamadas. Em Fevereiro os números já começaram a baixar, registando-se uma média de 185 chamadas por dia.
Mas foi a partir de Março que essa tendência se acentuou. Um total de 3.984 permite-nos falar em cerca de 129 chamadas por dia, média muito semelhante à registada em Abril, quando o somatório foi de 3.807 chamadas (127 por dia).
Aparentemente, e a julgar pelos números recolhidos nestes primeiros nove dias, a situação tende a ficar abaixo das 100 chamadas por dia. Para já, as 850 chamadas feitas este mês traduzem uma média diária de 94 contactos.
Refira-se que a linha SRS24 funciona, muitas vezes, como um contacto privilegiado do cidadão com as autoridades de saúde, quando em causa estão dúvidas sobre a covid-19.
Esclarecer que medidas tomar perante um contacto de risco, saber se tem ou não de cumprir isolamento profilático, indagar se deve ou não fazer teste de diagnóstico, ou simplesmente pedir um documento que justifique a ausência do trabalho em caso de quarentena são apenas algumas das situações que podem originar um contacto para este número de telefone gratuito, disponibilizado em Fevereiro do ano passado, no início da gestão pandémica na Região.
Procura por apoio psicológico também diminui
Quanto à Linha de Apoio Psicológico o decréscimo do número de chamadas acontece também desde Fevereiro. Nesse mês foram garantidos 306 atendimentos. Esse número decresceu em Março, período em que se somaram 240 atendimentos.
Nos primeiros nove dias deste mês contam-se 45 contactos, perspectivando-se um total inferior aos 188 atendimentos que se verificaram em Abril.