Madeira

“Não há muitos motivos para festejar”, lamenta dirigente da USAM

Embora na rua e a solenizar os 131 anos, neste 1 de Maio, a União dos Sindicatos da Madeira (USAM) rejeita a política de “agravamento da exploração e empobrecimento, de cortes nos salários e atropelo dos direitos dos trabalhadores”. O coordenador da USAM fez uma revista ao actual estado considerando que não “há muitos motivos para festejar”.

Alexandre Fernandes sintetizou os vários sectores de actividade laboral destacando que no principal motor da economia a “situação é dramática”, referindo-se à hotelaria, acusando patronato de “atropelar os direitos” dos colaboradores, “despedindo” e efectuando “rescisões de contratos”

Também na construção civil, o dirigente afirmou o sector não parou no Estado de Emergência e que, apesar de haver pleno emprego, havendo inclusive falta de mão de obra, a proposta da ASSICOM feita ao sindicato da construção é de 0%, o que para si é “um caso flagrante de desigualdade e injustiça na distribuição da riqueza criada”.

Palavras que decorreram no Jardim Municipal perante 15 representantes de estruturas sindicais que respeitando o distanciamento social seguravam cada qual tarjas com palavras de ordem.