Hospital Privado realizou 26 mil atendimentos urgentes em 2020
No último ano realizou mais de 65 mil consultas e mais de 1800 cirurgias
Com perto de dois anos em funcionamento, o Hospital Privado da Madeira (HPM) realizou em 2020, o primeiro ano civil completo em actividade, “cerca de 26 mil atendimentos urgentes, mais de 65 mil consultas, mais de 1800 cirurgias e mais de 92 mil diárias”, revelou Alexandre Gonçalinho, administrador e director do Hospital Privado, à margem da visita do presidente do Governo Regional.
Miguel Albuquerque foi “presidir às cerimónias de abertura” do 2º aniversário. Visita aproveitada pela administração do Hopsital Privado para mostrar o “balanço muito positivo” dos quase dois anos de actividade.
Alexandre Gonçalinho manifestou agrado pelo trabalho desenvolvido pela unidade de saúde do Grupo HPA Saúde, que completa dois anos de actividade no próximo mês de Maio, mas também por “mostrar que, à semelhança do que acontece noutras áreas aqui na Região, nós também na área da Saúde conseguimos fazer muito bem feito.
No âmbito da Covid-19, o responsável pelo HPM destacou o posicionamento para “apoiar toda a hotelaria e todas as empresas que queiram colaborar connosco naquilo que é a retoma da sua actividade, nomeadamente turística”, através da resposta “eficaz e rápida” na realização de testes.
Quanto a eventual parceria público-privada, admitiu que a mesma “já existe. A alteração da Convenção é exactamente uma amostra que o Governo Regional está preocupado com as pessoas e com a população da Madeira e nós somos um agente activo nessa colaboração permanente que tem existido da parte do Governo e da Secretaria [de Saúde] com o HPM”, concretizou.
Já Miguel Albuquerque elogiou o Grupo HPA Saúde por investir no Hospital Privado que veio ajudar a Região, mais ainda nesta fase de pandemia.
“É muito importante uma Região como a nossa ter um background de capacidade de resposta da Saúde da mais alta qualidade”, destacou, tecendo elogios à capacidade técnica oferecida pelo ‘novo’ hospital, unidade que também contribui para “prestigiar a Região”.
Considera a aposta do privado também “fundamental” na “captação de turismo”, por entender que a crise sanitária mundial será “algo que vai determinar a decisão das pessoas se deslocarem, sobretudo a partir de uma determinada idade, vai ser se o Serviço de Saúde tem capacidade de resposta, se é moderno e é eficaz. Isso vai ser determinante”, admite.
O presidente do Governo Regional está convencido que a pandemia vai alterar “as apetências e decisões dos turistas quando viajam”.
Elogiou também a resposta do HPM no reforço da capacidade de resposta dada à população com o serviço de Saúde prestado e congratulou-se “com a capacidade de diálogo que tem existido e vai continuar a existir entre o sector público e o sector privado no sentido de complementarmos aquilo que é decisivo que é prestarmos um bom serviço de saúde à nossa população”, concluiu.