Coronavírus Mundo

Itália com mais 10.680 casos com regiões a pedir alívio de restrições

None
Foto EPA

Itália contabilizou 10.680 novos casos de covid-19 e 296 mortes nas últimas 24 horas, indicou hoje o Ministério da Saúde italiano, com várias regiões do país a pedirem a diminuição das restrições a partir de 20 deste mês.

O total de casos registados hoje foi muito inferior aos mais de 20.000 contabilizados nos dias anteriores, embora se tenham realizado cerca de 100 mil testes de diagnóstico a menos, devido às festividades associadas à Páscoa.

O número de mortes também desceu, para 259, o que aumenta o total de óbitos para 111.326 desde o início da pandemia em Itália, em fevereiro de 2020.

Dos atuais 570.096 casos ativos, 32.522 estão hospitalizados, mais 387 do que no domingo, e 3.737 internados nas unidades de cuidados intensivos, mais 34 do que no dia anterior.

A imprensa italiana indicou hoje que o gabinete de crise do Governo de Roma poderá ser convocado para nova reunião na próxima semana para avaliar e analisar o planeamento de uma eventual reabertura de algumas atividades a seguir a 20 deste mês, tendo por base uma possível melhoria nos dados epidemiológicos.

Várias regiões, prossegue a imprensa local, pediram ao Governo de Mario Draghi que, a partir dessa data, se comece uma reabertura gradual dos setores que estão encerrados há mais tempo, como restaurantes e ginásios, entre outros.

Depois dos três dias de festividades alusivas à Pascoa, em que Itália esteve confinada, a partir de terça-feira o Estado transalpino contará com nove regiões nas "zonas vermelhas" e 11 em "laranja".

Por outro lado, o Ministério da Saúde italiano prorrogou até 30 deste mês a obrigatoriedade de um teste de diagnóstico à covid-19 realizado 48 horas antes da chegada e uma quarentena de cinco dias que deve ser seguida de outro exame para todas as pessoas provenientes de países da União Europeia (UE). 

No entanto, abriu a possibilidade de se viajar para a Áustria, Israel, Reino Unido e Irlanda do Norte sem motivações específicas, já que, até agora, tal era possível apenas por motivos de trabalho, e mantém a proibição de voar para o Brasil. 

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.853.908 mortos no mundo, resultantes de mais de 131,2 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.