Pulhices
Boa noite!
Rui Barreto autorizou-nos a “vomitar”. E de facto há atitudes que enojam, mesmo que nem todas sejam centrais e, muitos menos, centristas. Eis algumas:
. Políticos que ainda acham que lhes devemos pedir licença antes de dar informar a população, obter reacções ou omitir opiniões com base em factos, por muito incómodos que sejam.
. Prepotências governativas do género “quer queiram, quer não queiram” em circunstâncias em que os mais avisados recorrem ao diálogo e à negociação.
. Queixar-se do eleitoralismo galopante que, por sinal, é prática comum nas famílias políticas do arco da governação e até nas tribos marginais que tentaram outrora um golpe de sorte à custa do assalto consentido ao erário.
. Decisores públicos que não dominam dossiers e demoram uma eternidade para dar respostas a assuntos que deviam ter na cabeça e na ponta da língua.
. A ignorância atrevida presente em comunicados, intervenções parlamentares e actividades partidárias, bem como nos abundantes comentários especializados em coisa nenhuma.
. Não ter a noção do ridículo e reclamar um estatuto que ou nunca foi concedido, ou está em vias de extinção ou já expirou.
. Pulhas sem escrúpulos que lesaram as entidades patronais para as quais fingiram trabalhar e que ainda têm a distinta lata de cuspir no prato que lhes matou a fome.
. Quem assina o que não escreve e os que cobardemente não dão a cara pelos seus escritos.
