Níveis de infecção no Reino Unido voltaram aos valores do verão
O Reino Unido registou 15 mortes e 2.381 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, segundo os últimos dados oficiais, tendo um estudo indicado que os níveis de infeção voltaram aos valores do verão passado.
O estudo do instituto de estatísticas britânico (ONS) concluiu que, na semana que terminou em 24 de abril, as infeções com o novo coronavírus caíram nas quatro nações do Reino Unido (Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte) e foram 20 vezes mais baixas do que em janeiro passado.
Com base numa amostra aleatória de milhares de pessoas, os autores do estudo estimaram que cerca de 66.000 cidadãos no Reino Unido terão testado positivo em meados de abril, um número inferior ao calculado para a semana anterior e muito inferior ao 1,25 milhão infetados no auge da segunda vaga, em janeiro.
Paul Hunter, professor de medicina da University of East Anglia, disse que os dados confirmam o declínio nos casos diários detetados em todo o Reino Unido e representam indícios de que o recente desconfinamento não teve um impacto negativo.
"Na verdade, não houve nenhum indício de um risco agravado de transmissão e é certo que, pelo menos por agora, parece que o roteiro atual continua no bom caminho", observou Hunter.
Outros especialistas têm sido mais cautelosos ao alertar que a possível disseminação de novas variantes deve ser levada em consideração.
No total, morreram no Reino Unido 127.517 pessoas entre 4.416.623 casos de contágio confirmados desde o início da pandemia covid-19.
Até ao momento, 34.216.087 pessoas receberam a primeira dose de uma vacina contra o novo coronavírus, das quais 14.532.875 receberam uma segunda dose, a qual é administrada com um intervalo de entre três e 12 semanas.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.168.333 mortos no mundo, resultantes de mais de 150,4 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.974 pessoas dos 836.493 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.